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Como ferramenta de IA levou jogadora à base do Corinthians feminino

Destaque da plataforma Cuju agora atua pelo Timão

Marcela Geremias atua pelo Corinthians sub-15. (Foto: Corinthians/Divulgação)
imagem cameraMarcela Geremias atua pelo Corinthians sub-15. (Foto: Corinthians/Divulgação)
Giselly Correa Barata
São Paulo (SP)
Dia 17/07/2025
08:00

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A catarinense Marcela Geremias, de 14 anos, integra a equipe sub-15 do Corinthians e trilhou um caminho pouco convencional até chegar ao clube paulista: foi descoberta por meio do Cuju, uma ferramenta de inteligência artificial.

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Natural de Santa Catarina, Marcela iniciou no futebol aos sete anos e desde o início contou com o incentivo da família. O pai, apaixonado pelo esporte, não hesitou em apoiar o sonho da filha.

— Eu adoro futebol e nunca tive preconceito com mulher jogando. Quando percebi o talento da minha filha, investi sem pensar duas vezes. Já dirigi noites inteiras para levá-la a jogos. É gratificante vê-la realizar o que ama e saber que faço parte disso. Não é fácil, exige empenho e dedicação, mas vale cada esforço — conta o pai.

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Ainda no Sul do país, Marcela vestia a camisa do Avaí quando conheceu o Cuju e começou a participar dos desafios propostos pela plataforma.

— No início, eu não imaginava que poderia ser uma porta tão grande. Fui cumprindo os desafios, subindo no ranking e consegui uma das primeiras colocações. Foi pela peneira do aplicativo que me viram jogar — relata a jovem atleta.

Versátil, atuando também como meia e volante, Marcela se inspira em Marta e Messi e já tem objetivos bem definidos para o futuro.

— Quero ser profissional e chegar à Seleção Brasileira — projeta.

Marcela é atleta da base do Corinthians. (Foto: Corinthians/Divulgação)
Marcela é atleta da base do Corinthians. (Foto: Corinthians/Divulgação)

Como funciona o CUJU

O Cuju, aplicativo alemão que utiliza inteligência artificial para identificar talentos no futebol, escolheu o Brasil como porta de entrada para o projeto global.

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Thaiany Klarmann, head de marketing da plataforma, brasileira e radicada na Alemanha, explicou que a iniciativa começou por Santa Catarina, em parceria com o Barra FC, e agora se expande para outros estados, com 90 mil downloads já registrados no país.

— O Cuju nasceu da vontade de democratizar o futebol. A inteligência artificial veio para ajudar e potencializar o trabalho dos profissionais, não para substituí-los — diz ela.

A ferramenta propõe desafios técnicos, cria rankings e organiza peneiras presenciais com apoio de especialistas.

— O aplicativo está aberto para qualquer atleta. A IA não sabe quem você é, não importa a cor da pele, o dinheiro que tem na conta ou de quem é filho. Ela compara apenas o desempenho — explica Thaiany.

O projeto também tem como prioridade o futebol feminino, buscando ampliar vitrines para jogadoras. A atleta Marcela Geremias, atualmente no sub-15 do Corinthians, foi um dos talentos revelados pelo Cuju.

Além de visibilidade, os vencedores da jornada recebem prêmios de até R$ 500 mil, que vão desde dinheiro a viagens internacionais.

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