Análise: com nó tático de Rosana Augusto, Palmeiras faz 5 a 1 no Corinthians
Palestrinas venceram com autoridade na Arena Barueri

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O Palmeiras abriu vantagem na semifinal do Paulistão Feminino com uma atuação de manual: linhas altas, pressão coordenada e aproveitamento cirúrgico das chances criadas.
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O 5 a 1 sobre o Corinthians, neste domingo (7), não apenas traduz o que foi o jogo, mas também a postura e nível de concentração das duas equipes.
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Corinthians perde o meio e repete problema que apareceu contra o São Paulo
Se no segundo tempo do Majestoso o Corinthians conseguiu controlar ritmo, alternar alturas de marcação e proteger melhor os corredores, diante do Palmeiras nada disso aconteceu. O primeiro tempo, especialmente, evidencia o "apagão" coletivo: dificuldade extrema na saída curta, meio-campo sempre em desvantagem numérica e incapacidade de progredir com passes limpos.
Contra o São Paulo, a construção corintiana teve fluidez apenas no segundo tempo, com a entrada de Duda Sampaio. Já diante do Palmeiras, o cenário foi outro: a pressão alta das Palestrinas desmontou qualquer tentativa de aproximação. O Corinthians parecia constantemente um passo atrás, reagindo ao jogo, e não ditando o ritmo.
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Palmeiras executa plano de Rosana Augusto com intensidade máxima
Rosana Augusto apresentou um Palmeiras agressivo e maduro, que soube identificar rapidamente o ponto frágil do rival: a saída sob pressão. Com linhas adiantadas, o meio-campo palmeirense venceu duelos, ganhou segundas bolas e empurrou o Corinthians para o próprio campo.
A equipe ainda foi letal e poderia ter construído um até mais do que os 3 a 0 no primeiro tempo, tamanha a facilidade para finalizar em superioridade. A primeira etapa teve cinco finalizações certas do Verdão, contra zero do Timão.
A intensidade do bloco alto causou desconforto ininterrupto. O Palmeiras recuperava a bola perto da área, acelerava e chegava sempre com muitas jogadoras. Em termos táticos, foi uma vitória clara: compactação, agressividade e execução precisa.
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Letalidade e maturidade
Mais do que pressionar, o Palmeiras soube transformar domínio em gols, algo que nem sempre se vê em clássicos tão tensos. A equipe foi objetiva, vertical e eficiente. O Corinthians, por outro lado, viveu um dos 45 minutos frágeis.
Perspectiva para o jogo de volta
O Corinthians terá de corrigir com urgência a saída de bola e a organização do meio-campo — dois fatores que funcionaram na segunda etapa contra o São Paulo, mas desapareceram sob o peso da pressão palmeirense. Já o Palmeiras volta para o segundo jogo com confiança, vantagem e, sobretudo, um padrão de jogo que tentará repetir no jogo de volta para confirmar o bicampeonato.

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