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'Se tiver disputa com São Paulo, a corrida será no Rio', presidente da Câmara sobre Fórmula 1 no Brasil

Durante Lance! Talks, Carlo Caiado respondeu declaração de Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, sobre GP deixar a capital paulista

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Rio de Janeiro (RJ)
Nathalia Gomes
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/11/2025
10:53
Presidente da Câmara, Carlo Caiado fala sobre Autódromo de Guaratiba (Foto: Lucas Diniz/CMRJ)
imagem cameraPresidente da Câmara, Carlo Caiado fala sobre Autódromo de Guaratiba (Foto: Lucas Diniz/CMRJ)

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Desde a apresentação do novo projeto do Autódromo de Guaratiba, a pergunta que os fãs de automobilismo se fazem é: a Fórmula 1 deixará São Paulo e irá para o Rio de Janeiro? Os prefeitos das cidades discordaram sobre opiniões. Durante o Lance! Talks, na última terça-feira, houve um novo capítulo na 'briga' pela F1.

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Questionado sobre a possibilidade de ter a F1 em solo carioca, Carlo Caiado, presidente da Câmara do Rio, deu uma resposta à fala de Ricardo Nunes e afirmou que se houver alguma disputa, o Rio de Janeiro sairá vencedor. Além disso, brincou dizendo que se São Paulo deseja seguir como palco da Fórmula 1 no Brasil deverá negociar dois GPs no país.

— Eu acho que ele deveria dar as mãos pro prefeito Eduardo Paes (do Rio) e buscar que tenha dois GP de F1 no Brasil, pra que São Paulo não perca a sua corrida. Se tiver essa disputa, eu tenho certeza que o GP será no Rio de Janeiro. Não tem como não ser, é só comparar todos os aspectos. Pode ter certeza que será no Rio de Janeiro.

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Além do presidente da Câmara, que foi um dos idealizadores do projeto de construção de um novo Autódromo no Rio de Janeiro desde a destruição do Autódromo de Jacarepaguá, o presidente da Faerj, Djalma Neves, também se manifestou sobre o Rio ser a possível sede do GP do Brasil e criticou a estrutura da capital paulista, que tem contrato com a FIA até 2029.

— A Fórmula 1 está tão grande que precisa de locais mais modernos, com equipamentos mais modernos e bons acessos. Fizeram obras, fizeram reformas, mas o acesso lá está difícil. A gente chega bem, mas para sair não é fácil. São três horas da Fórmula 1 para chegar próximo à Avenida Paulista. Está ficando saturado, então não adianta achar que vai colocar mais gente, porque não vai. Não há mais espaço. Não tem mais para onde crescer, e o entorno está ficando inviável, vamos dizer assim, para os grandes eventos — disse Djalma.

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Djalma Neves (à esquerda), presidente da Faerj ao lado do presidente da Câmara, Carlo Caiado (Foto: Lucas Diniz/CMRJ)
Djalma Neves (à esquerda), presidente da Faerj ao lado do presidente da Câmara, Carlo Caiado (Foto: Lucas Diniz/CMRJ)

Entre os dias 7 e 9 de novembro, São Paulo recebeu mais de 303 mil pessoas para o GP do Brasil. Um estudo divulgado pela Prefeitura apontou um impacto econômico total de R$ 2,3 bilhões, somando efeitos diretos e indiretos. Como destacou o presidente Caiado, valores assim poderiam ser aplicados em áreas como saúde e educação caso fossem gerados no Rio.

Entenda Autódromo de Guaratiba, no Rio de Janeiro

O projeto foi apresentado pela Populous, Driven, WSP e RLB. Segundo os projetistas, o autódromo ficaria a cerca de 1h20 de carro do Aeroporto Internacional do Galeão. A construção será focada na integração com o entorno, na sustentabilidade e no uso flexível. Além de ser um lugar para corrida, o autódromo também será multi-uso.

A primeiro momento, o Autódromo de Guaratiba terá um Kartódromo, terraço, garagens, paddock, além de uma vila e um automóvel clube. O traçado terá 10 curvas no sentido anti-horário e 4,71 km de extensão. A expectativa é que tenha capacidade para 360 mil pessoas.

Estão previstas 11 variações de traçado, que poderão ser utilizadas em diversas categorias. O objetivo do autódromo é alcançar o Grau FIA 1 e FIM A, os mais altos do automobilismo. O investimento inicial será de R$ 1,3 bilhões, sem recursos públicos.

— Esse é um projeto com recurso privado, que não tem dinheiro do imposto do carioca. É um trabalho de longo prazo, mas já está mais do que comprovado que grandes eventos são bons para a economia da cidade, são bons para quem mais precisa. Agora o desafio é trazer de volta a Fórmula 1, a motovelocidade, a Fórmula Indy. É pensar em todas as alternativas que pudermos ter aqui no Rio — explicou Eduardo Paes.

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