PC Oliveira bate o martelo sobre lance polêmico em Bolívia x Brasil
Seleções se enfrentam pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo

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O Brasil saiu atrás do placar no confronto contra a Bolívia, desta terça-feira (9), em El Alto, na altitude de 4.100 metros, pela última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. O gol do time boliviano aconteceu na reta final do primeiro tempo, de pênalti, marcado por Bruno Guimarães. O especialista Paulo César Oliveira analisou o lance.
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Durante a transmissão da partida, pela GE TV, o narrador Jorge Iggor revelou que o especialista de arbitragem dos canais Globo concordou com a marcação. A penalidade foi marcada pelo árbitro Cristián Garay, do Chile, aos 48 minutos, após uma revisão no VAR.
O lance foi marcado por detalhes. Bruno Guimarães realizou um bote no lateral Roberto, dentro da área, e acabou tocando no pé do jogador adversário. O choque fez o atleta cair no chão e o impossibilitou de continuar a jogada. A falta gerou a penalidade, que foi cobrada por Miguelito, no canto direito de Alisson, sem chances para o goleiro. Veja o lance polêmico abaixo:
Como foi a derrota da Seleção Brasileira?
Texto por: Márcio Dolzan
Na véspera do jogo, Carlo Ancelotti dissera que não conhecia os efeitos da altitude, mas que a comissão técnica da Seleção o estava municiando com todo tipo de informação. A programação da equipe também foi diferente, sendo que o Brasil chegou à Bolívia menos de quatro horas antes de a bola rolar. A ideia era fazer com que os jogadores sentissem o mínimo possível.
Mas os primeiros 50 minutos de jogo demonstraram que, mesmo com todos os cuidados prévios, a Seleção Brasileira não parecia preparada para enfrentar os bolivianos. Porque apenas eles jogaram.
Foram 15 chutes a gol, ante apenas quatro do Brasil. Alisson, um dos únicos dois titulares do time — Bruno Guimarães foi o outro —, foi quem mais trabalhou entre todos os jogadores da Seleção.
A demonstração inequívoca de que os comandados de Carlo Ancelotti estavam com o pé no freio também veio de Alisson, que toda vez que estava com a bola retardava ao máximo para colocá-la em jogo.
No ataque, Samuel Lino desistiu de buscar um lançamento em profundidade pela esquerda para poupar fôlego, enquanto Luiz Henrique, que na quinta-feira passada entrara no segundo tempo no Maracanã e construiu dois gols em arrancadas, dessa vez não conseguiu vencer nenhum duelo na direita no primeiro tempo.
Mas, apesar de estar bem à vontade, a Bolívia só conseguiu abrir o marcador de pênalti, nos acréscimos e com o auxílio do VAR. Aos 48, o árbitro chileno Cristian Garay foi chamado ao monitor e assinalou pênalti de Bruno Guimarães. Miguelito cobrou e Alisson chegou a tocar na bola, mas ela morreu no fundo da rede.
No segundo tempo, o Brasil voltou com mais atitude diante da Bolívia. Àquela altura, os bolivianos garantiam uma vaga na repescagem graças à derrota parcial da Venezuela para a Colômbia. Foi quando Ancelotti decidiu mexer no time, aos 15.
De uma só vez, entraram Marquinhos, Estêvão, Raphinha e João Pedro. Pouco a pouco, a Seleção começou a se insinuar sobre a Bolívia. O Brasil foi ganhando campo e as chances de gol, ainda que timidamente, começaram a surgir, quase sempre em chutes de média distante. Mas o tempo foi passando e o Brasil cansando. No fim, o placar foi mesmo 1 a 0.

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