Narrador discorda de decisão da arbitragem em Vasco x Bahia: ‘Loucura’
Lances aconteceram no primeiro tempo do confronto

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Em partida atrasada da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco venceu o Bahia por 3 a 1, com gols de Coutinho, Puma Rodríguez e Luciano Juba contra. No entanto, a primeira etapa ficou marcada por polêmicas relacionadas à arbitragem e pela expulsão do volante Jean Lucas, da equipe baiana.
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Aos 22 minutos, o volante Rezende entrou de sola no tornozelo de Philippe Coutinho e o árbitro João Vitor Gobi sequer marcou falta, causando revolta nos jogadores. O VAR não recomendou revisão, e o jogo seguiu normalmente. Oito minutos depois, Jean Lucas acertou uma cotovelada em Barros. Desta vez, o juiz analisou e optou pela expulsão do jogador.
Na transmissão da partida, pela Amazon Prime, o narrador Rômulo Mendonça discorda da decisão da arbitragem. Segundo ele, o critério do árbitro acabou quando ele não expulsou Rezende pela entrada em Philippe Coutinho, que é mais intensa que o lance de Jean Lucas.
- A arbitragem está recebendo contestação de tudo quanto é lado. A do Rezende eu achei muito mais intensa que essa. E o Jean Lucas foi expulso e o do Rezende seguiu. O critério dele já foi para o espaço. O Rezende merecia expulsão e para mim o Jean Lucas não. A arbitragem já está essa loucura - comentou Rômulo Mendonça.
Precisando de um respiro na tabela de classificação, o Vasco garantiu um grande resultado diante de sua torcida. Com a vitória, a equipe comandada por Fernando Diniz assume a 13ª posição, com 27 pontos. Já o Bahia, segue na 6ª colocação com 37 pontos somados.

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Texto por: Pedro Cobelea
O primeiro tempo foi de altos e baixos. A partida começou quente, com reclamações de ambos os lados. Enquanto o Vasco buscava o jogo pelos lados — com a velocidade de Gómez e Paulo Henrique na direita e as triangulações entre Coutinho, Nuno e Puma na esquerda —, o Bahia apostava na transição rápida. A chuva deixava o campo traiçoeiro, e em um erro na saída de bola, Lucas Freitas entregou nos pés de Sanabria, que encobriu Léo Jardim com categoria. Mais um gol sofrido pelo Vasco em falhas de construção no setor defensivo.
O jogo, porém, mudou de rumo aos 36 minutos. Jean Lucas acertou Cauan Barros com o braço no rosto e, após revisão do VAR, foi expulso. Foi o estalo que o Vasco precisava. Poucos minutos depois, Carlos Cuesta cruzou uma bola pela direita e Philippe Coutinho apareceu na área como centroavante para empatar nos acréscimos do primeiro tempo, reacendendo São Januário. A energia das arquibancadas transformava a noite chuvosa em combustível para a virada.
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Com um a mais, o Vasco voltou do intervalo impondo pressão e não precisou de muito tempo para marcar seu segundo gol. Aos 15 minutos, Puma Rodríguez subiu ao terceiro andar após escanteio de Nuno Moreira e virou o jogo, premiando a insistência cruz-maltina.
O fantasma do empate nos minutos finais — como ocorrera diante do Ceará — voltou a rondar São Januário. O roteiro parecia se repetir: vantagem no placar, superioridade numérica em campo e a tensão crescente nas arquibancadas. Mas, desta vez, o desfecho foi diferente. Nuno roubou a bola no campo de ataque, encontrou Vegetti na área que tentou achar Andrés Gómez. No caminho Luciano Juba tentou cortar a bola, mas desviou contra o próprio patrimônio e colocando o terceiro gol do Vasco no placar.
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Depois de mais de quatro meses sem vencer no Caldeirão pelo Brasileirão, o Vasco voltou a sorrir em São Januário. O resultado levou o time a 27 pontos e à 13ª colocação. O Bahia, por sua vez, estacionou nos 37, ainda no G-6. Mais do que três pontos, a noite deixou para o torcedor vascaíno a sensação de que, entre tropeços e desconfianças, ainda é possível acreditar.
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