Galvão freia ânimo com a Seleção Brasileira e manda recado a Ancelotti
Brasil venceu o Chile por 3 a 0 nesta quinta-feira (4)

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Galvão Bueno foi muito sincero depois do jogo da Seleção Brasileira e mandou um recado a Ancelotti. O Brasil venceu o Chile no Maracanã por 3 a 0 nesta quinta-feira (4) e se despediu em grande estilo antes da Copa do Mundo.
Logo após o apito final, Galvão Bueno avaliou o jogo da Seleção Brasileira de Ancelotti. Para ele, não há motivos para empolgação, apesar de destacar atuação de dois jogadores em seu perfil do X.
- O jogo teve coisas boas e coisas ruins. O saldo no final acho que é positivo, mas não como apresentação... O Brasil jogou contra uma seleção alternativa, com o técnico do sub-20, então 3 a 0 não quer dizer muita coisa. Estevão foi pra cima, e o Ancelotti tem que ficar de olho porque ele pode estar no time base da Seleção Brasileira - começou Galvão Bueno.
- O Luiz Henrique entrou voando. Ele fez jogada, foi pra cima, correu. É outro que o Ancelotti tem que ficar de olho. Esse foi o lado mais positivo. A fotografia no final do jogo mostra que todo mundo estava satisfeito. Não foi uma grande exibição, mas ganhar de 3 a 0 é sempre bom.

Veja fala de Galvão Bueno sobre a Seleção Brasileira de Ancelotti na íntegra
Como foi o jogo
📝Texto: Marcio Dolzan
Alguns torcedores do Flamengo ficaram na bronca com Ancelotti no jogo da Seleção Brasileira, mas a verdade é que o Brasil deu um show no Maracanã.
Carlo Ancelotti dissera na véspera de Brasil x Chile que quer na Seleção jogadores que joguem pela equipe, e não aqueles preocupados com desempenho individual ou boas marcas. A julgar pelo primeiro tempo da partida desta quinta-feira, no Maracanã, o recado foi bem assimilado.
Porque, se os primeiros 30 minutos não foram de encher os olhos dos 57.326 torcedores que estiveram no estádio, não dá para negar que a Seleção foi um time solidário. O quarteto ofensivo formado por Raphinha, Estêvão, Gabriel Martinelli e João Pedro não abdicou de ajudar na marcação e cercar o adversário sempre que ele detinha a bola. Um pouco mais atrás, Casemiro e Bruno Guimarães tratavam de garantir que a pressão de bola fosse alta.
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O início ofensivo do Brasil também foi promissor. Gabriel Magalhães quase marcou de cabeça com pouco mais de um minuto de jogo, e Casemiro efetivamente balançou a rede aos 4, porém o gol acabou anulado por impedimento.
O problema é que o já eliminado Chile veio para o Brasil disposto apenas a não perder, e para isso o técnico Nicolás Córdova armou uma linha de cinco defensores à frente da área e outros dois logo adiante. Dessa forma, chegar ao gol de Vigouroux foi uma tarefa mais difícil do que deveria.
Ainda assim, o Brasil conseguiu abrir o marcador ainda no primeiro tempo. Aos 37, Douglas Santos fez boa jogada pela esquerda e municiou Raphinha, que chutou cruzado; Vigouroux defendeu, mas a bola ganhou altura e Estêvão, de puxeta, marcou seu primeiro gol pela Seleção Brasileira de Ancelotti.
A vitória parcial do Brasil fez o Chile se soltar um pouco no segundo tempo. Mas, apesar de mais espaço, a Seleção Brasileira de Ancelotti seguiu chegando pouco ao gol chileno.
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Foi aí que Carlo Ancelotti começou a mexer no time. Primeiro entraram Andrey Santos e Luiz Henrique; depois, Lucas Paquetá e Kaio Jorge. E foi com jogada individual de Luiz Henrique que Paquetá, no primeiro toque de bola, ampliou de cabeça. O ex-Flamengo chamado por Ancelotti bagunçou o jogo da Seleção Chilena.
O gol construído pelo ex-botafoguense e finalizado pelo ex-flamenguista incendiou os torcedores nas arquibancadas do Maracanã, que até então assistiam à partida sem demonstrar muito entusiasmo. Em campo, o Brasil respondeu seguindo na pressão. E foi com mais uma jogada de Luiz Henrique que Bruno Guimarães, da pequena área, fez o seu e fechou o placar em 3 a 0 para a Seleção Brasileira de Ancelotti.
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