Ex-jogador detona atitude de Coutinho em Botafogo x Vasco: ‘Não pode’
Meia foi destaque na classificação vascaína, nesta quinta-feira (11)

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O Vasco bateu o Botafogo nos pênaltis e garantiu a classificação para as semifinais da Copa do Brasil, pelo segundo ano consecutivo. Com gols de Nuno Moreira e Alex Telles, os rivais cariocas repetiram o placar do jogo de ida, no Estádio Nilton Santos. O Cruzmaltino enfrenta o Fluminense na próxima fase da competição.
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Após cobrança de falta de Philippe Coutinho, o goleiro Neto cedeu o rebote na cabeça do atacante Nuno Moreira, que abriu o placar. Passados 40 minutos da primeira etapa, Alex Teles empatou o clássico para os donos da casa. Na disputa por pênaltis, o próprio lateral desperdiçou a cobrança para o lado Alvinegro. Sem errar nenhuma batida, o estreante Robert Renan fechou a contagem para os Cruzmaltinos.
No entanto, o comentarista e ex-jogador, Roger Flores detonou a atitude do camisa 10 vascaíno no decorrer da partida. Aos 23 minutos do segundo tempo, Philippe Coutinho deu lugar ao recém-contratado Matheus França. O comunicador destacou que o craque vascaíno não pode pedir para ser substituído em um jogo desse tamanho.
- Eu acho que um jogador desse tamanho não pode pedir para sair em um jogo desse tão importante. Se for para os pênaltis ele é cobrador, é o jogador mais talentoso. Protege ele, fala: "Olha, não precisa mais voltar, mas eu preciso de você em campo até o final". O Vasco perde demais sem essa referência técnica - disse Roger.
- Ele saiu e o Vasco não consegue segurar uma bola. Ele não pode pedir para sair em um jogo desse. Ficou 10 dias sem jogar, treinando, teve folga, descansou. Fosse uma sequência de jogos até dá para entender, mas não poderia ter saído dessa partida, como pediu também para sair no jogo de ida em São Januário - completou.
Com a classificação encaminhada, o Vasco encara outro rival carioca nas semifinais da Copa do Brasil, o Fluminense. As partidas acontecem nos próximos dias 10 e 14 de dezembro, com mando de campo a definir.
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Botafogo x Vasco: como foi o jogo?
Texto por: Leonardo Bessa e Pedro Cobalea Neves
O Glorioso, empurrado por sua torcida, começou como se queria: ocupando o campo de ataque, acionando Jeffinho e Joaquín Correa pela esquerda, mas esbarrando no último passe. O Cruz-Maltino, retraído, pouco criava, até que Philippe Coutinho resolveu mudar a paisagem. De uma falta distante, o camisa 10 obrigou Neto a espalmar para o meio da área; Nuno, atento, testou para o fundo da rede e fez explodir o setor vascaíno. O gol não alterou a dinâmica: os alvinegros seguiam com a bola, os cruz-maltinos com as tentativas esparsas. Quando Tuco Correa foi derrubado por Léo Jardim, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima apontou a marca fatal. Alex Telles converteu e deixou tudo igual.
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O segundo tempo foi todo do Botafogo, com uma pressão constante que deixava o Vasco encurralado. Coutinho ainda conseguiu arrancar alguns aplausos com jogadas isoladas: um chute que passou bem perto da trave e uma chance perdida na marca do pênalti. Mas, na verdade, o tempo parecia estar contra os visitantes, que se arrastavam em busca de um pouco de fôlego. Substituído por estar exausto, o camisa 10 deixou o campo e, com ele, parecia que a esperança cruz-maltina de resolver a partida no tempo normal também se foi. O Nilton Santos fervia, a torcida pedia mais intensidade, mas o placar insistia em não mudar.
Vieram os pênaltis, esse território onde nervos pesam mais que pernas. Logo na primeira cobrança do Botafogo, Léo Jardim defendeu o chute de Alex Telles, mudando o enredo. Do outro lado, Robert Renan, recém-chegado, carregava em seus ombros um fantasma: aquele pênalti batido de cavadinha e perdido pelo Internacional contra o Juventude em 2024. No entanto, o destino lhe ofereceu redenção. Com firmeza, bateu o quinto e carimbou a classificação do Vasco. Enquanto os jogadores vascaínos corriam para celebrar, a torcida do Botafogo, inconformada, vaiava o próprio time. O clássico terminou em festa para uns e frustração para outros — mas, sobretudo, reafirmou a mística de que, em Copas, o Gigante sempre encontra um jeito de seguir em frente.

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