Torcedores do Botafogo elegem culpado por eliminação contra o Vasco: ‘Pavoroso’
Glorioso deu adeus a Copa do Brasil nas quartas de final

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Não deu para o Botafogo. O Glorioso caiu nas quartas de final da Copa do Brasil, nesta quinta-feira (11), diante do Vasco, nos pênaltis, em pleno Nilton Santos. Após o revés, torcedores do Alvinegro elegeram o empresário John Textor, presidente da SAF do clube, como o principal culpado da eliminação.
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As reações negativas contra a imagem do estadunidense foram diversas. A grande questão, que irritou parte da torcida do Botafogo, foi o despreparo do clube para a atual temporada. Nas redes sociais, torcedores questionaram o planejamento da diretoria.
As críticas reverente ao momento do Alvinegro acontecem desde antes da eliminação para o Vasco. Com a queda na Copa do Brasil, o Botafogo irá disputar apenas o Brasileirão até o fim da temporada. Veja as reações dos torcedores:
Como foi Botafogo x Vasco?
Texto por: Leonardo Bessa e Pedro Cobalea Neves
O Glorioso, empurrado por sua torcida, começou como se queria: ocupando o campo de ataque, acionando Jeffinho e Joaquín Correa pela esquerda, mas esbarrando no último passe. O Cruz-Maltino, retraído, pouco criava, até que Philippe Coutinho resolveu mudar a paisagem. De uma falta distante, o camisa 10 obrigou Neto a espalmar para o meio da área; Nuno, atento, testou para o fundo da rede e fez explodir o setor vascaíno. O gol não alterou a dinâmica: os alvinegros seguiam com a bola, os cruz-maltinos com as tentativas esparsas. Quando Tuco Correa foi derrubado por Léo Jardim, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima apontou a marca fatal. Alex Telles converteu e deixou tudo igual.
O segundo tempo foi todo do Botafogo, com uma pressão constante que deixava o Vasco encurralado. Coutinho ainda conseguiu arrancar alguns aplausos com jogadas isoladas: um chute que passou bem perto da trave e uma chance perdida na marca do pênalti. Mas, na verdade, o tempo parecia estar contra os visitantes, que se arrastavam em busca de um pouco de fôlego. Substituído por estar exausto, o camisa 10 deixou o campo e, com ele, parecia que a esperança cruz-maltina de resolver a partida no tempo normal também se foi. O Nilton Santos fervia, a torcida pedia mais intensidade, mas o placar insistia em não mudar.
Vieram os pênaltis, esse território onde nervos pesam mais que pernas. Logo na primeira cobrança do Botafogo, Léo Jardim defendeu o chute de Alex Telles, mudando o enredo. Do outro lado, Robert Renan, recém-chegado, carregava em seus ombros um fantasma: aquele pênalti batido de cavadinha e perdido pelo Internacional contra o Juventude em 2024. No entanto, o destino lhe ofereceu redenção. Com firmeza, bateu o quinto e carimbou a classificação do Vasco. Enquanto os jogadores vascaínos corriam para celebrar, a torcida do Botafogo, inconformada, vaiava o próprio time. O clássico terminou em festa para uns e frustração para outros — mas, sobretudo, reafirmou a mística de que, em Copas, o Gigante sempre encontra um jeito de seguir em frente.

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