Atacante Walter cobra “dívida” do Internacional; entenda
Aos 35 anos, jogador segue em atividade no futebol

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Ídolo da torcida do Goiás, o atacante Walter foi o convidado da última segunda-feira do podcast Denílson Show. Na atração, o jogador comentou sobre sua trajetória no futebol e os problemas com a balança ao longo da carreira.
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Atualmente no Tupi, de Goiás, o atacante revelado pelo Internacional fez parte do elenco campeão da Sul-Americana de 2008 e da Libertadores de 2010. Mesmo com essas conquistas, Walter afirmou que ainda não recebeu a medalha do último título internacional com o Colorado.
— Participei de oito jogos daquela Libertadores, mas fui negociado com o Porto antes das semifinais. Marquei gols em vários jogos e, mesmo assim, não recebi a medalha — relembrou.
Com uma trajetória marcada por altos e baixos, o jogador, que também teve passagens por Fluminense, Athletico Paranaense, Atlético Goianiense e Paysandu, revelou que esteve perto de atuar na Premier League em 2009.
— Antes de me machucar, o Manchester estava atrás de mim. Na época, chegaram propostas do Manchester e do Arsenal, por tudo o que eu fazia na Seleção Sub-20 — contou.
Fã de bolachas recheadas no passado, Walter abriu o coração ao relembrar o período em que enfrentou dificuldades com o peso.
— Eu era fã de bolacha recheada. No passado, não tinha condição de comprar lanche para levar à escola, então comprava em excesso. Quando tive condições, passei do limite — destacou.
— A questão do peso começou em Portugal. No Porto era só um treino por dia, e eu apenas treinava, comia e dormia. Outro ponto que me atrapalhou foi não ter a ajuda de ninguém. Quando começaram a cobrar, eu saía. Eu fugia dessa cobrança.
Goleador nato e com grande qualidade técnica, Walter fez questão de reconhecer sua parcela de responsabilidade pelos problemas enfrentados.
— O que me atrapalhou muito na carreira foi que não tive ninguém, meio que me largaram ali. Mesmo com isso, precisa ficar claro que tudo o que eu passei foi erro meu, porque todos os clubes ofereceram um projeto, só que eu não queria. Meu desejo era entrar e fazer gol, mas não podia. No futebol tem o profissional e o jogador, eu era apenas o jogador — desabafou.

Sequência na carreira de Walter
Vivendo uma nova fase, o atacante agradeceu ao Tupi pela oportunidade de retomar a carreira. Na carreira, o jogador acumula passagens por clubes como Porto, Cruzeiro, CSA, Vitória, Avaí e Pelotas.
— Sou muito grato ao Tupi, porque abriu as portas para eu voltar a jogar e acreditou no projeto. Hoje eu consigo atuar, porque emagreci e estou com 92 quilos. Tenho um profissional de psicologia, para cuidar da minha cabeça, porque eu preciso — finalizou.
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