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Dias antes de caos no Rio, Fluminense doou 400 brinquedos na Cidade de Deus

Cidade foi tomada pelo terror e pelo caos nesta quarta-feira (28)

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Pedro Brandão
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 28/10/2025
23:01
Atualizado há 4 minutos
Fluminense doa 400 brinquedos para crianças na Cidade de Deus (Foto: Divulgação/ Fluminense)
imagem cameraFluminense doa 400 brinquedos para crianças na Cidade de Deus (Foto: Divulgação/ Fluminense)

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Nas vésperas da operação mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou 64 mortos e 81 presos nesta terça-feira (28), o Fluminense realizou uma ação social na Cidade de Deus, comunidade próxima ao CT Carlos Castilho, em Jacarepaguá. O clube distribuiu 400 brinquedos e 2 mil saquinhos de doces para crianças atendidas pelo projeto Canelinhas, em celebração ao Dia das Crianças e a São Cosme e Damião.

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A entrega, realizada na semana passada, contou com o apoio de representantes da Associação de Moradores e faz parte de uma série de iniciativas do Tricolor voltadas à comunidade. No ano passado, o clube já havia doado 1,2 tonelada de alimentos não perecíveis, beneficiando 70 famílias da região.

A Cidade de Deus, localizada entre as zonas Oeste e Norte do Rio, é uma das muitas comunidades afetadas pelos reflexos da megaoperação policial desta terça, que envolveu 2.500 agentes nos complexos do Alemão e da Penha. O clima de tensão se espalhou por toda a cidade, com barricadas, vias bloqueadas e confrontos em diferentes pontos da capital.

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Enquanto o Rio amanheceu em estado de guerra, a ação do Fluminense — feita um dia antes — deixou um contraste simbólico: em meio ao caos, um gesto de solidariedade e presença social de um clube que busca manter vínculos diretos com as comunidades que cercam o seu dia a dia.

O Rio de Janeiro enfrentou nesta terça-feira (28) uma megaoperação policial (Foto: Mauro PIMENTEL / AFP)
O Rio de Janeiro enfrentou nesta terça-feira (28) uma megaoperação policial (Foto: Mauro Pimentel / AFP)

Entenda o que acontece no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro enfrentou nesta terça-feira (28) um dos dias mais violentos de sua história. Uma megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, deixou pelo menos 64 mortos — sendo 60 suspeitos e quatro agentes de segurança —, além de 81 presos e 93 fuzis apreendidos. A ação, que mobilizou cerca de 2.500 policiais civis e militares, é considerada a mais letal já registrada no estado, superando a chacina do Jacarezinho, em 2021, que teve 28 mortos.

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Durante os confrontos, criminosos usaram drones com explosivos para atacar as forças de segurança — um episódio inédito no histórico das operações do Rio. As cenas de guerra se estenderam por toda a cidade: barricadas, ônibus incendiados e vias bloqueadas paralisaram o trânsito e provocaram o fechamento de comércios, universidades e instituições públicas.

O governo estadual reconheceu que o conflito "ultrapassou o âmbito da segurança pública tradicional" e afirmou que a ação faz parte da Operação Contenção, iniciativa permanente para enfraquecer o avanço do Comando Vermelho.

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Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, fala sobre a megaoperação policial (Foto: Pablo Porciuncula / AFP)
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, fala sobre a megaoperação policial (Foto: Pablo Porciuncula / AFP)
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