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Sem Arias, quem deve assumir o protagonismo no ataque do Fluminense?

Destaque do Fluminense no Mundial e na temporada, jogador foi vendido ao Wolverhampton

imagem cameraArias em campo pelo Fluminense (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)
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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
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Sharon Nigri Prais
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/07/2025
05:00

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A saída de Jhon Arias para o Wolverhampton, da Inglaterra, representa não apenas a perda do maior destaque do elenco tricolor, mas também um desafio imediato para o técnico Renato Gaúcho: quem será o novo protagonista ofensivo do Fluminense?

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Em 2025, os números deixam claro o impacto da presença do colombiano no time. Com Arias em campo, o Tricolor Carioca se tornou uma equipe mais produtiva, criativa e perigosa no ataque. Por outro lado, a ausência do camisa 21 provoca uma queda expressiva de rendimento no setor.

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 O Fluminense com e sem Jhon Arias em 2025 (via Sofascore)

  • Jogos: 35 x 9
  1. Gols marcados: 57 x 10
  1. Média de gols por partida: 1,62 x 1,11
  1. Minutos para marcar um gol: 55 x 81
  • Finalizações por jogo: 14,6 x 11,8
  1. Finalizações no gol por jogo: 4,7 x 4,2
  • Grandes chances criadas por jogo: 1,8 x 0,8

A diferença nos números é gritante: sem Arias, o time finaliza menos, cria em menor quantidade e demora muito mais para balançar as redes. Substituí-lo, portanto, não será apenas sobre encaixar um novo jogador, mas sim reinventar a forma como o Fluminense ataca.

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Quem pode herdar esse protagonismo?

Ganso

A opção mais natural do ponto de vista criativo. Apesar de não ter o mesmo dinamismo, Ganso tem a qualidade técnica para ditar o ritmo do time e distribuir o jogo com inteligência. No entanto, está fora por lesão desde antes do jogo contra o Cruzeiro e ainda não tem previsão de retorno. Sua condição física torna improvável uma solução de curto prazo.

Escalação Fluminense Aparecidense
Ganso em campo pelo Fluminense (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Lima

Versátil e participativo, Lima não tem a mesma capacidade criativa de Ganso ou Arias, mas pode ser útil como um meia de ligação, ajudando tanto na marcação quanto na transição ofensiva. Vem sendo utilizado com frequência e pode ganhar ainda mais espaço neste novo contexto.

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Martinelli e Hércules

Apesar de volantes de origem, ambos têm mostrado vocação ofensiva. Hércules marcou três gols na temporada — dois deles no Mundial de Clubes — e tem se destacado pela chegada na área. Já Martinelli soma três gols e duas assistências, e demonstra boa leitura de jogo no terço final do campo. Podem ser utilizados em posições mais avançadas para suprir a ausência criativa no setor.

Martinelli comemora gol do Fluminense diante do Al-Hilal (Foto: Megan Briggs / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Martinelli comemora gol do Fluminense diante do Al-Hilal (Foto: Megan Briggs/Getty Images via AFP)

John Kennedy

Recém-reintegrado após empréstimo ao Pachuca, do México, o atacante é uma das grandes esperanças da torcida. Já reestreou na derrota contra o Flamengo e pode ser usado como segundo atacante, atuando atrás do centroavante e explorando sua capacidade de finalização e movimentação entre as linhas. É, sem dúvidas, um dos nomes mais promissores para assumir papel de destaque.

Isaque e Riquelme

Os dois jovens se destacaram na conquista do Torneio OPG Sub-20, diante do Botafogo. Isaque pode atuar como terceiro homem de meio de campo, com chegada ofensiva, enquanto Riquelme pode atuar pela ponta direita - assim como Jhon Arias. São apostas interessantes, mas ainda no processo de transição para o profissional.

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Lezcano e Lavega

Apesar da expectativa em torno dos dois estrangeiros, o técnico Renato Gaúcho foi claro ao dizer que ambos ainda não estão prontos. Segundo ele, os jovens precisam de mais tempo de adaptação ao futebol brasileiro, à dinâmica do elenco e ao estilo da comissão técnica.

— Eles precisam se adaptar melhor porque, no momento que colocar eles em campo, eles serão cobrados e não estão prontos para darem a resposta. Então, aos pouquinhos, eles vão recebendo oportunidades — afirmou o treinador.

Reestruturação ofensiva

Com a saída de Arias, o Fluminense perde sua principal válvula de escape ofensiva — um jogador que unia intensidade, técnica, visão de jogo e regularidade. Substituí-lo será um processo coletivo, e não individual. Será preciso ajustar o meio-campo, encontrar novas rotas de criação e identificar quem está pronto para carregar o protagonismo.

O desafio está posto para Renato e para o elenco: reconstruir o Fluminense sem Arias — e manter o sonho vivo em 2025.

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