menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!

Jornal italiano exalta Fluminense antes de mata-mata do Mundial: ‘Caixinha de histórias’

Treinador ganhou espaço no La Gazzetta dello Sport por conta do confronto no Mundial

Renato Gaúcho, técnico do Fluminense (Foto: François Nel / Getty Images North America / Getty Images via AFP)
imagem cameraRenato Gaúcho, técnico do Fluminense (Foto: François Nel / Getty Images North America / Getty Images via AFP)
e741b9d9-9fbf-410a-a7aa-7930840d0c70_WhatsApp-Image-2025-03-17-at-12.00.50-scaled-aspect-ratio-1024-1024
Guilherme Lesnok
São Paulo (SP)
Dia 28/06/2025
13:02

  • Matéria
  • Mais Notícias

A partida entre Fluminense e Inter de Milão, pelo Mundial de Clubes, agitou o noticiário esportivo internacional. O jornal "La Gazzetta dello Sport", principal diário esportivo da Itália e com sede em Milão, ressaltou detalhes e curiosidades sobre o time carioca. A lista vai de exemplos de superação do elenco até fama de Renato Gaúcho nos tempos de jogador, que espantou a reportagem italiana.

continua após a publicidade

➡️ Tudo sobre o Tricolor agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! São Paulo

Na matéria, o veículo destacou que o goleiro Fábio, aos 44 anos, ainda defende o Fluminense após ter sido campeão mundial sub-17 ao lado de Ronaldinho, em 1997. Mencionou, também, o zagueiro Thiago Silva, que superou um grave quadro de tuberculose, em 2005, durante sua passagem pelo Dínamo de Moscou, antes de conquistar reconhecimento internacional. Por fim, o texto citou Paulo Henrique Ganso, que quase defendeu o Milan quando ainda era uma das grandes promessas do Santos. Esses são personagens centrais de um Fluminense tecido por histórias improváveis.

➡️Simule os resultados do Mundial de Clubes

No entanto, o principal foco recai sobre Renato Gaúcho, técnico Tricolor, retratado como uma figura folclórica dos anos 1980, quando circulava pela Itália em carros de luxo e, segundo o jornal, chegava embriagado aos treinos.

continua após a publicidade

— O Fluminense é uma caixinha de histórias para serem contadas uma de cada vez, tiradas com o cuidado de quem folheia fotos empoeiradas de uma vida antiga. Tem um grandalhão de 44 anos que venceu um Mundial Sub-17 ao lado de Ronaldinho em 1997; tem um zagueiro que deu dois cruzados na tuberculose e depois conquistou o mundo; tem um treinador de cabelo grisalho que, nos anos 1980, andava pela Itália em carrões de luxo e chegava bêbado aos treinos; tem um meia habilidoso que quase foi parar no Milan de Berlusconi em um verão de ilusões. Os fios que tecem o time que enfrentará a Inter nas oitavas do Mundial são apertados e coloridos. Têm o ouro do Brasil e algumas listras tricolores ligadas à Itália — diz o jornal.

Renato Gaúcho teve uma passagem breve pela Roma durante a temporada 1988-1989, após se destacar no Flamengo. Em 33 partidas pelo clube italiano, o atacante marcou 4 gols, deu 2 assistências e acumulou 2.290 minutos em campo. Apesar das expectativas geradas em sua chegada, o desempenho ficou abaixo do esperado, tornando seu período na Itália pouco marcante. O jogador retornou ao clube carioca no ano seguinte.

continua após a publicidade
Renato Gaúcho falou sobre a contratação de Soteldo (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)
Renato Gaúcho (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

Bastidores: o confronto entre Renato Gaúcho e Giannini

Em 2017, Renato Gaúcho afirmou que Giuseppe Giannini e o atacante Daniele Massaro, ambos nomes históricos da seleção italiana, teriam boicotado sua trajetória na Roma. Giannini, por sua vez, respondeu às declarações do treinador.

— Ele era um cara legal, às vezes não era muito educado, mas não quero criar inimizade. Joguei 16 anos na Roma, e acho que ele foi o único jogador durante toda a minha carreira que vi chegar bêbado aos treinos matinais. Em muitas ocasiões, (Nils) Liedholm (treinador da Roma) o levava para o vestiário para pingar colírio em seus olhos — contou a Gazzetta dello Sport.

— Tenho muito respeito por Renato, que agora é treinador e está fazendo grandes coisas, mas acho que ele exagerou (ao dizer que não recebia a bola de Giannini e Massaro). Fico triste, porque naqueles tempos difíceis de Roma, eu fui um dos poucos que lhe deu apoio. Como capitão, era a coisa certa a fazer — finalizou.

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias