Gerente do Fluminense detalha desafios do plano de sócio-torcedor
Caio Araújo conversa com o Lance! sobre programa de fidelidade
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O gerente de marketing e arenas do Fluminense, Caio Araújo, participou de um painel no Sportech by Lance!, durante o Rio Innovation Week, no último dia 14 de agosto, e comentou os desafios e estratégias do programa de sócio-torcedor do clube. Em entrevista exclusiva após o evento, Araújo ressaltou a importância do programa como ferramenta de relacionamento e fonte de receita, além de detalhar ações para reduzir a dependência dos resultados em campo.
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— Falamos muito por que a gente tem um programa de sócios hoje, da origem, dos desafios de manter um programa de assinatura com as oscilações do futebol, em que você joga quarta e domingo, sempre podendo perder, empatar e ganhar. Projetamos até os desafios dessa indústria para os próximos anos. Sempre ressaltando que o programa de sócio, no caso de um clube grande como o Fluminense, ele é muito importante como principal ferramenta de relacionamento do associado com o clube e tem uma parcela muito importante da contribuição financeira — afirmou.
O gerente tricolor admitiu que o desempenho esportivo impacta diretamente o número de adesões. Contudo, explicou como o clube aposta em campanhas de retenção e programas de experiência para manter o sócio engajado.
— O programa de sócio é sim afetado pelo que acontece no campo (…). O que o clube tem que fazer, como a gente faz, é apostar em muita campanha de retenção e lançar mão de programas de experiências para você não ficar apenas na questão do ingresso — disse.
O Fluminense chegou às semifinais do Mundial de Clubes em julho, em competição realizada nos Estados Unidos. Questionado sobre como aproximar o sócio-torcedor durante um torneio disputado tão longe, o dirigente ressaltou a campanha de comunicação feita pelo clube.
— A gente fez uma carta bem emocional que todos os associados receberam (…). Basicamente colocamos numa carta que o Fluminense só está jogando esse nível de jogo por conta dos sócios. Quando a gente fez essa carta foi muito mais para agradecer (…). No fundo, um clube como o Fluminense só existe por conta de torcedores apaixonados e de sócios apaixonados que participam do clube dessa maneira — destacou.
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Além disso, Caio Araújo explicou que o discurso foi adaptado conforme o Tricolor avançava no Mundial.
— A gente fez muito conteúdo já pensando naqueles três jogos da fase de grupos, e foi aumentando de acordo com o crescimento do clube na competição. Fomos o clube não só brasileiro, o sul-americano que mais chegou longe, e destaco até que a gente conseguiu trazer um sentimento latino-americano. Orgulhamos muito a América do Sul, não só os tricolores, mas a gente orgulhou toda a América Latina — declarou.
O gerentes de marketing de Botafogo, Pedro Souto, também participou do painel da Rio Innovation Week no Palco Lance!. Caio Araújo, por sua vez, destacou a troca de experiências entre os clubes brasileiros no dia a dia.
— Trocamos muito, acho que o futebol brasileiro hoje já está num nível de maturidade muito maior. Eu não perco um sócio para o Botafogo ou para o Flamengo ou para o Vasco, vice-versa. A gente concorre com o tempo do torcedor. Claro, tem a rivalidade no campo, a gente quer ganhar sempre deles, mas no fora de campo a gente tem que se entender como indústria, nossos desafios são comuns — concluiu.
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