Diego Maurício expõe diferenças entre base antiga e atual do Flamengo
'Drogbinha' concedeu entrevista exclusiva ao Lance!
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Revelado nas categorias de base do Flamengo, o atacante Diego Maurício surgiu em um período de "vacas magras" e frustrações frequentes do clube carioca. Em entrevista ao Lance!, o "Drogbinha", como era apelidado pela torcida, comparou a base rubro-negra do passado com o cenário atual, exaltando a diferença estrutural e financeira.
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Para ele, a pressão por resultados imediatos era alta justamente por conta das dificuldades financeiras e esportivas que o clube vivenciava. Em um ambiente mais estruturado, o suporte faz toda a diferença na formação de um atleta.
— Eu acho que tem (diferença), porque hoje é um clube mais estruturado. Hoje é um clube que dá tempo para o atleta errar e acertar. Na minha época não. Se você entrasse e jogasse mal, você não voltava mais, porque o clube tinha que fazer caixa. Então, quem entrasse no seu lugar, vai ser a pessoa que vai dar retorno para o clube — disse Diego Maurício.
— Acho que quando um clube está mais estruturado, você tem mais tempo. Até por ter jogadores mais experientes e que são base de uma equipe. O jogador quando chega precisa de um tempo para se adaptar, entender o clube e como o treinador quer jogar. Acho que hoje melhorou bastante pelo fato do clube estar estruturado. Isso faz toda a diferença.
Como foi a transição de Diego Maurício ao profissional do Flamengo?

A estreia de Diego Maurício com a camisa do Flamengo foi no duelo contra o Grêmio Prudente, válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro de 2010. A partida terminou com vitória rubro-negra por 3 a 1, com dois gols de Vagner Love e um de Juan. O segundo gol de Love veio graças a "Drogbinha". Em jogada pela esquerda, o jovem foi para cima e sofreu o pênalti do defensor do Prudente. Foi o início da trajetória do atacante no clube carioca.
Naquela temporada, a primeira de Diego Maurício como profissional, o Flamengo terminou o Brasileirão na 14ª colocação, com 44 pontos, nove vitórias, 17 empates e 12 derrotas. O primeiro clube da zona de rebaixamento do campeonato foi o Vitória, que terminou com 42 - dois a menos que a equipe carioca. A campanha foi encarada como insuficiente dentro das perspectivas da maior torcida do Brasil.
— Eu peguei o Ninho do Urubu na fase do “contêiner”, se é que dá para dizer (risos). Agora eu fui no Ninho e tem hotel para os caras descansarem. A gente dormia no beliche de duas camas, uma em cima e uma embaixo. Então acho que o clube tá mais estruturado e quando é assim ele te dá o melhor trabalho, os melhores profissionais e, com isso, lógico que o cara vai crescer e despontar — concluiu o "Drogbinha".
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