Ex-Flamengo, ‘Drogbinha’ revela qual a melhor liga que disputou e conta adaptação na Índia
Diego Maurício concedeu entrevista exclusiva ao Lance!
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Muitos jogadores brasileiros buscam oportunidades para atuar no exterior, mas poucos colecionam carimbos no passaporte como Diego Maurício. Apelidado de "Drogbinha" pela torcida do Flamengo, o atacante revelado na Gávea contou as experiências que teve em diversos países da Europa e da Ásia em entrevista exclusiva ao Lance!.
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Questionado sobre a melhor liga em que atuou na carreira, Diego não hesitou em escolher Portugal como o país com o futebol mais competitivo.
— Sem dúvidas foi Portugal. Até porque tinha vários embates com Porto, Benfica, Sporting… são os três maiores clubes do país. Então acho que a liga é forte, mas também tem cidades muito boas de se morar, de viver — disse Diego Maurício, em entrevista exclusiva ao Lance!.
Além disso, o atacante revelou as dificuldades que viveu na Índia, onde passou cinco anos e fez história com a camisa de clubes como Odisha FC e Mumbai City. Mesmo lidando com hábitos culturais e alimentares diferentes do Brasil, "Drogbinha" entrou para o Top-5 de maiores artilheiros da Liga Indiana.

— O país mais difícil de me adaptar? A Índia mesmo. No final deu tudo certo, mas as pessoas só vêem “ah, foi artilheiro”, te vangloriam, te amam, só que o dia a dia não é fácil lá. A cidade e a cultura é diferente, as pessoas pensam totalmente diferente da gente. Completamente oposto do que a gente vive. Mas, claro, quando a pessoa vê o final, que fui artilheiro, tem nome no país, estátua, um telão com seu nome… acha que foi tudo maravilha. Foi muito difícil para alcançar (esses feitos) — revelou.
— Achei a adaptação mais difícil que na Rússia, porque lá você ia para Moscou e São Petersburgo, que são uma maravilha. Eu morava há uma hora de Moscou, então praticamente nas folgas pegava meu carro e ia para lá passar os dias.
Diego Maurício passou por dificuldades na Índia
A chegada ao futebol indiano não foi simples para Diego Maurício - especialmente fora das quatro linhas. A solução, segundo ele, foi mergulhar na nova realidade com curiosidade e humildade. Apesar das dificuldades, "Drogbinha" contou ao Lance! que o cenário dentro de campo foi mais favorável, devido à estrutura que o clube ofereceu para estrangeiros focarem no desempenho individual.
— A primeira adaptação na Índia foi bem difícil na parte pessoal, na parte de conviver com as pessoas, as ruas, a cultura. Só que eu conciliei super bem sobre isso - perguntava para as pessoas como era o país para me adaptar o mais rápido possível, não só eu como toda a minha família.
— Na parte do futebol, acho que era um pouco mais fácil, porque o clube nos dava todo o suporte para a gente viver bem, morar bem. Tínhamos um veículo com um motorista para nos conduzir 24 horas, o que nos dava toda a facilidade para fazer o melhor dentro de campo. E dentro de campo, as coisas caminharam super bem. Eu pude virar o artilheiro do meu time em, praticamente, todos os anos, entrar no top-5 de artilheiros da liga, então fiquei muito feliz por marcar minha história no país.
Com passagens por diversos países, o atacante conquistou títulos e fez história na Liga Indiana. Mais do que números, ele deixou sua marca com atuações decisivas, liderança em campo e identificação com a torcida.
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