ANÁLISE: Despedida de ídolos marca novo capítulo da necessidade por reformulação no Flamengo

Filipe Luís e Rodrigo Caio deixam o clube e aumentam lacuna de prioridades para 2024

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Saídas de Filipe Luís e Rodrigo Caio ligam alerta para reformulação no Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

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O Flamengo venceu o Cuiabá por 2 a 1, neste domingo (3), e deu adeus à dois ídolos de sua história em jogo comemorativo e cheio de homenagens: Filipe Luís e Rodrigo Caio. Com futuros diferentes para as respectivas carreiras, zagueiro e lateral-esquerdo deixaram o Rubro-Negro e abriram uma lacuna nos remanescentes de 2019.

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Filipe Luís entendeu que era a hora de pendurar as chuteiras. Ele tentou continuar a carreira, e sempre manifestou o desejo de jogar até os 45 anos, mas aos 38 anos, as dores o impediram de competir em alto nível pela posição. E foi esse o motivo de fazer com que o jogador decidisse encerrar as atividades como atleta profissional.

Rodrigo Caio, por sua vez, se despede do Flamengo buscando um novo ciclo no futebol. Foram cinco anos de clube e o status de Xerife da zaga, mas a situação mudou com o passar do tempo. As lesões atrapalharam demais, e as últimas duas temporadas foram de poucos jogos. O zagueiro, então, também entendeu que era hora de parar, mas nesse caso, apenas no Fla. O defensor manterá a carreira e busca por um novo clube para escrever uma nova história.

Apesar de futuros distintos, as histórias de Filipe Luís e Rodrigo Caio se cruzaram de muitas formas no Flamengo. Idolatria, respeito, amor e conquistas foram os pilares da vitoriosa passagem de cada um deles. 11 troféus conquistados e o nome eternizado na segunda maior geração de jogadores do clube.

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Flamengo dá adeus a Filipe Luís e Rodrigo Caio (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Com o fim da linha no Rubro-Negro, no entanto, Filipe Luís e Rodrigo Caio acabam ligando o alerta para outro ponto: a necessidade pela tão pedida reformulação do Flamengo. São menos dois jogadores da geração histórica de 2019, e da qual os flamenguistas já se despediram da ampla maioria: Diego Alves, Diego Ribas, Rafinha, Pablo Marí, Rodrigo Caio, Filipe Luís.

Ainda ficaram muitos? Sim. Arrascaeta, Bruno Henrique, Everton Ribeiro, Gabigol e Gerson representam a vitoriosa geração, mas também mostram a lacuna deixada pelos que se foram. E se nós bem repararmos, a maior necessidade do Flamengo gira em torno da contratação de defensores.

O Flamengo perdeu toda a linha defensiva que fez história em 2019, mas manteve todo o ataque. Não ironicamente, o grande problema do Rubro-Negro segue sendo o setor de proteção, enquanto a base da parte ofensiva se manteve e ganhou reforços. Mais uma vez, as lacunas das necessidades expostas, e o Fla clamando por oxigenação.

Todo mundo sabe que passou da hora de renovar o elenco e projetar novas conquistas para 2024, mas dar adeus a dois ídolos e pilares da segunda geração mais vitoriosa da história do clube deixa o estado de alerta ainda mais urgente. A próxima temporada está batendo na porta, e o Flamengo precisa começar a se mobilizar para apagar as frustrações de 2023 e fazer seu povo feliz de novo.

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