Corinthians deixa de ganhar quantia milionária com eliminação precoce na Sul-Americana; veja valores
Tima caiu ainda na fase de grupos do torneio

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A eliminação do Corinthians na Sul-Americana representou um duro golpe para o clube. Pouco mais de dois meses após a queda na Pré-Libertadores, diante do Barcelona de Guayaquil, o Timão voltou a fracassar no cenário internacional. Além do prejuízo esportivo, o impacto também foi significativo no aspecto financeiro.
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O Corinthians encerrou sua participação no torneio continental com uma premiação de aproximadamente R$ 6,4 milhões. A maior parte desse valor, cerca de R$ 5,1 milhões, veio pela presença na fase de grupos. As duas vitórias sobre o Racing-URU garantiram ao clube mais R$ 1,3 milhão, completando o montante arrecadado na competição. O valor, no entanto, poderia ser bem superior.
A Conmebol pagaria US$ 600 mil (R$ 3,4 milhões) pelas oitavas de final, US$ 700 mil (R$ 3,9 milhões) pelas quartas, e US$ 800 mil (R$ 4,5 milhões) na semifinal. Na decisão, o vice-campeão receberia US$ 2 milhões (R$ 11,3 milhões), enquanto o título renderia US$ 6,5 milhões (R$ 36,9 milhões). Ou seja, se conquistasse o título, o Corinthians poderia ter faturado cerca de R$ 48,7 milhões em premiação, sem contar as quantias já recebidas na fase de grupos e pelas vitórias. Se precisasse jogar o Playoff, a equipe lucraria ainda US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões).
Confira a premiação completa da Sul-Americana 2025:
- Primeira fase: US$ 225 mil (R$ 1,2 milhão) para quem jogou em casa, e US$ 250 mil (R$ 1,4 milhão) para quem jogou fora
- Fase de grupos: US$ 900 mil (R$ 5,1 milhões) + US$ 115 mil por vitória (R$ 653 mil)
- Playoff: US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões)
- Oitavas de final: US$ 600 mil (R$ 3,4 milhões)
- Quartas de final: US$ 700 mil (R$ 3,9 milhões)
- Semifinal: US$ 800 mil (R$ 4,5 milhões)
- Vice-campeão: US$ 2 milhões (R$ 11,3 milhões)
- Campeão: US$ 6,5 milhões (R$ 36,9 milhões)

Corinthians em crise financeira
Os valores de premiação na Sul-Americana chegariam em boa hora para o Corinthians. Em coletiva, o presidente interino Osmar Stábile, que assumiu o cargo após o Conselho Deliberativo aprovar o impeachment de Augusto Melo, falou abertamente sobre a situação financeira do clube.
Stábile não escondeu a preocupação com o cenário deixado pela antiga gestão, classificando-o como uma “terra arrasada”. O dirigente destacou que o Corinthians lida hoje com uma dívida de aproximadamente R$ 2,5 bilhões.
— Primeiro a gente começa pela questão financeira, o jurídico e a administração. Terra arrasada é porque temos que pagar alguma coisa e não tem dinheiro. Onde está o dinheiro? Não tem. Temos que correr atrás para conseguir. Temos que mudar essa situação, não temos uma varinha de condão para mudar de imediato. Precisamos de trabalho e dedicação para resolver esses problemas. Temos período curto e com arrojo vamos resolver os problemas. Não será de imediato — disse.
— O que fizemos agora é saber: você tem o fluxo de caixa. O fluxo é esse? Tem que pagar, mas não tem dinheiro. Tem que saber o planejamento, que dia cai o dinheiro, que horas cai o dinheiro, se não tenho que correr para pegar o dinheiro lá fora. Preciso entender o que temos de planejamento para o futuro. Temos que correr na frente, essa é a filosofia. É chegar e ver que precisa pagar R$ 3 milhões, mas não tem dinheiro. Cabe onde vamos buscar, sai todo mundo maluco, e isso não é jeito de administrar. Precisamos buscar uma condição melhor para fazer esse planejamento. Isso que queremos para o Corinthians. Gostaria de pedir uma trégua política para as linhas do clube, que entendam que o momento é de ajuda. Não é momento de buscar críticas, querendo mudar a situação. É momento de uma trégua — finalizou o dirigente.
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