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Pool da Copa: ‘Milagre Mundial’

Diego Macias, do Diário 'Olé', da Argentina, classificou a vitória do país sobre a Nigéria, com gol salvador de Roja, como 'impressionante'. Resultado garantiu equipe nas oitavas de final<br>

Rojo fez o gol da vitória e classificação da Argentina&nbsp;
imagem cameraArgentina se classificou para as oitavas de final da Copa da Rússia com triunfo sobre a Nigéria (Foto: AFP)
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Lance!
Olé (ARG)
Dia 26/06/2018
17:51

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Grite. Desafio uma vez. Você, que estava sofrendo por uma hora e meia em todos os cantos da Argentina. Você, que viu que a Argentina, sem jogar muito bem, jogou melhor e que uma penalidade não a deixava continuar sonhando. Grite. Como foi gritado em São Petersburgo por todos. Como Diego gritou na tribuna, como Rojo gritou, como Messi gritou em seu golaço, como todos gritávamos.

A Argentina ainda está na Copa do Mundo, embora não tenha pagado sua dívida com o futebol. Pelo menos, levantou a nota promissória que tinha com a camisa. Porque a atitude foi diferente desde o começo, porque o time poderia finalmente se levantar de uma frustração, porque continuava acreditando quando poucos acreditavam.

A nova e velha equipe mostrava um eixo claro e condutor. Os pés de Banega foram a chave para um grupo que não se tornou time por causa de um triunfo agonizante sobre a Nigéria, mas mostrou sinais de ressurreição. O nível de Messi tinha sido baixo nos dois primeiros jogos e, aqui, ele fez um gol que vai lutar contra os dos melhores da Copa do Mundo.

A vitória foi boa. Mas você poderia dizer que manter esse ritmo não seria fácil. Na verdade, isso não foi a julgamento, porque o pênalti, o pênalti incomum, veio quando o segundo tempo acabava de começar. Três argentinos que vão para uma bola e não falam um com o outro: um escanteio em que a pequena mão de Mascherano se tornaria a penalidade que nos faria sofrer tanto.

Porque a queda foi tremenda. As pernas começaram a se agarrar e a sombra da eliminação pesava mil quilos. Di Maria corria, mas estava lutando contra a bola. O oxigênio foi trazido por um Pavón que gritava para continuar no campo, enquanto Pipita Higuaín, bancado integralmente pelo povo, não conseguiu se tornar um herói. O banco de Armani para cobrir um mano a mano, o sofrimento por um VAR que felizmente o árbitro não considerou como tal e a explosão.

Às vezes, a coragem não é medida pelo resultado. Neste caso, a Argentina foi e foi. Procurou e, quando as idéias não chegaram, um tal Rojo apareceu para todo o país do futebol gritar. Porque esta noite, hoje à noite em São Petersburgo, como na tarde de Buenos Aires, ele gritou com o coração.

* O Pool da Copa é a união de grandes veículos de comunicação do mundo para um esforço de troca de informações. O objetivo é manter seus leitores por dentro do que acontece com as seleções de outros países, porém, com uma visão local.

Montagem Lance!/Olé
LANCE! e Olé são parceiros no Pool da Copa

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