Estreante na Argentina, Armani se vê pronto e apoia Caballero
Goleiro do River Plate, que nunca jogou pela seleção argentina, deverá ter a missão de substituir o criticado Caballero no duelo crucial contra a Nigéria nesta terça

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Franco Armani, que nunca jogou pela seleção argentina, deve ser o goleiro titular na decisiva partida contra a Nigéria, às 15h desta terça-feira, em São Petersburgo, valendo a vida da equipe de Sampaoli na Copa do Mundo. Aos 31 anos, ele diz que está preparado - inclusive para jogar com os pés, algo que Caballero não conseguiu fazer bem contra a Croácia.
- Me sinto um goleiro capacitado, porque não há nada novo. Durante todo esse tempo, esse período na seleção, temos trabalhado a saída de bola. Tenho todas as informações necessárias para tomar as melhores decisões no campo de jogo quando tiver a oportunidade. O goleiro tem que ter um pouco de cada coisa. No futebol atual, é preciso saber jogar com os pés, é preciso resolver as coisas da melhor maneira quando a equipe necessita sair jogando desde atrás. Me sinto um goleiro preparado porque tenho um pouco de cada coisa - declarou.
Multicampeão com o Atlético Nacional, da Colômbia, Armani conquistou um lugar na seleção argentina com grandes atuações pelo River Plate nesta temporada. E também contou com a sorte, já que não seria chamado se Romero, o titular da posição, não tivesse sido cortado por lesão.
Mesmo chegando de última hora, ele sempre foi o preferido de torcedores e imprensa. Sampaoli preferiu Caballero, que também não tinha tanta experiência em seleção: eram apenas três partidas com a equipe principal antes dos duelos contra Islândia e Croácia em solo russo. Neste último, falhou feio no primeiro gol e foi um dos vilões da derrota por 3 a 0, perdendo a vaga na equipe. Armani encheu o colega de elogios nesta segunda:
- Sou companheiro de quarto de Willy (Caballero), estamos juntos no dia a dia, nos treinamentos. A verdade é que foi uma situação que pode acontecer com qualquer um, algo normal de jogo. Falei palavras de apoio e conforto para ele, porque todos aqui já passaram por momentos similares. Ele demonstra que é grande pessoa, com um grande coração e grande profissionalismo também. Creio que isso tem que ser deixado de lado. É levantar a cabeça e seguir, a vida continua.
Ídolo do Atlético Nacional, Armani já chegou a acreditar que seu destino era fazer sucesso apenas longe da Argentina, mas ele garante que sempre sonhou com o momento que vive agora.
- Imaginar esse momento, estar na seleção, você sempre imagina. Desde que começa a jogar, ainda criança, quando se torna profissional, quando assina seu primeiro contrato. Você sempre imagina, sonha em estar aqui. Creio que minha carreira foi um processo que me fez estar aqui hoje. Passar pelos clubes em que passei, passar pela Colômbia, hoje estar na Argentina... Tudo isso me ajudou a estar vivendo esse momento. E, como digo sempre, tenho que desfrutá-lo ao máximo.
Armani não será o primeiro goleiro argentino a estrear pela seleção em Copas do Mundo. O mesmo aconteceu com Pato Fillol em 1974.
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