Após casos de assédio, Fifa pede a TVs que evitem ‘torcedoras bonitas’

Segundo organização parceira da entidade, foram registrados 45 assédios durante a Copa do Mundo na Rússia. Casos de sexismo na Rússia foram mais frequentes que os de racismo

HOME - Chile x Colômbia - Eliminatórias para Copa-2018 - Torcida chilena (Foto: Martin Bernetti/AFP)
HOME - Chile x Colômbia - Eliminatórias para Copa-2018 - Torcida chilena (Foto: Martin Bernetti/AFP)

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A Fifa tomou mais uma medida por conta dos casos de assédios na Copa do Mundo. Nesta quinta-feira, a entidade pediu para que as emissoras de televisão evitem divulgar 'torcedoras bonitas' durante a transmissão dos jogos da final e da disputa pelo terceiro lugar do Mundial, disputado na Rússia.

Federico Addiechi, chefe do departamento de responsabilidade social da organização, justificou a atitude. De acordo com ele, os casos de sexismo na Rússia foram mais frequentes que os de racismo. 

A Farework divulgou números dos problemas. Segundo a ONG parceira da Fifa, 45 casos de assédios à mulheres durante a Copa foram registrados. Destes, 15 foram de jornalistas atacadas e beijadas à força por torcedores.

- Estes casos aconteceram fora do estádio e soubemos pela mídia e redes sociais, o que permite monitorar de uma maneira melhor a situação - disse Federico Addiechi.

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