Após empate com o Atlético-MG, Barbieri viu confronto parelho e contestou arbitragem

Treinador chegou a dizer que não compreendia critério que foi utilizado para que o potiguar Caio Max Augusto Vieira apitasse o duelo

Bragantino x Atlético-MG
Ari Ferreira

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Na entrevista coletiva que sucedeu o empate em 2 a 2 entre Bragantino e Atlético-MG, o técnico Mauricio Barbieri até falou de sua equipe e pontuou a satisfação sentida em atuar com bom nível diante de um dos postulantes ao título do Brasileirão. Entretanto, diante do contexto do jogo e a penalidade marcada já nos acréscimos, a arbitragem também foi pergunta feita e respondida de maneira bastante sincera pelo treinador do Massa Bruta.

- A gente sabia que ia ser um confronto extremamente complicado, eles brigando pela liderança do campeonato. Acho que foi um jogo equilibrado, parelho, em alguns momentos a gente conseguiu se sobrepor e, em outros, o Atlético se sobrepôs. Mas, no geral, foi bastante parelho. Sobre o último lance do jogo, o Bragantino ganhou até o último minutos, pois não tem justificativa para o acréscimo que ele deu, não fizemos cera e caiu um jogador de cada time, não tem critério para dar um minuto a mais - afirmou o técnico do Braga.

- Na minha avaliação, ele acertou a decisão de campo e errou a decisão de VAR, algo difícil e raro de acontecer, mas, infelizmente, aconteceu com a gente hoje. Pelas imagens que eu vi, o Arana já está dobrando o joelho muito antes de qualquer contato do Ramires e a sensação que eu tive é que não houve qualquer contato do Ramires, ele recolhe a perna. É uma pena, poderíamos sair com três pontos que seriam importantes pra gente, mas a entrega, o desempenho me deixam satisfeitos porque conseguimos competir com uma das grandes equipes do Brasil no momento - acrescentou.

Não foram apenas as marcações em si que deixaram Barbieri um tanto quanto incomodado. Isso porque, para ele, houve um "erro de critério" por parte da CBF na escalação do potiguar Caio Max Augusto Vieira para o embate no Nabi Abi Chedid.

- Eu sei que as pessoas estão trabalhando para minimizar os erros, só não entendo a escolha de um árbitro categoria B para um jogo desse tamanho, deveria ser um árbitro FIFA. Nada contra o árbitro, mas é uma partida que pode decidir o campeonato em termos de pontuação, acho que deveria ter um outro critério na escala do árbitro porque, pra mim, ele se equivocou tanto no acréscimo como na decisão que ele tomou.

Se no número geral de finalizações a equipe mineira teve maior acúmulo do que o Bragantino (19 a 11), o técnico da equipe do interior paulista não apenas exaltou as ações defensivas do adversário como pontuou outras estatísticas para trazer novamente a análise pensando no equilíbrio.

- O fato da gente não ter conseguido um número tão alto de finalizações é, claro, mérito do adversário que impôs muita dificuldade pra gente, tentou pressionar a nossa saída também. Houve um momento do jogo no segundo tempo em que eles estavam criando oportunidades só em erros nossos de saídas que a gente não estava conseguindo encaixar e a gente precisou verticalizar mais o jogo. Ficou um jogo muito tático, não tão aberto, mas em finalizações ao gol ficaram iguais os números, seis pra cada lado. E, em grandes chances, nós tivemos uma a mais que foi com o Morato onde o Everson fez a defesa - explicou.

A próxima partida do Massa Bruta pelo Brasileirão onde está em 13° com 35 pontos será contra o Ceará no próximo domingo (17) às 20h30 na Arena Castelão.

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