Botafogo celebra vitória importante, mas liga alerta para postura em campo
Glorioso entrou no G-4 do Brasileirão e segue firme na luta por vaga na Libertadores

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Foi com sofrimento no fim, mas o Botafogo conseguiu vencer o confronto direto com o Bahia na última quarta-feira (1) e entrou no G-4 do Campeonato Brasileiro. A atuação, principalmente no segundo tempo, não convenceu muito pela postura da equipe comandada por Davide Ancelotti, que, com um a mais em campo, pouco segurou a bola e deu muitas chances para que o Tricolor de Aço criasse jogadas.
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Com o resultado, o Glorioso foi a 43 pontos e ultrapassou o Mirassol — a equipe paulista, que empatou em casa com o Red Bull Bragantino, ainda tem um jogo a fazer para completar a tabela. O próximo desafio do Alvinegro será no sábado (4), contra o Internacional, fora de casa.
Botafogo demora a entender o jogo
As equipes fizeram um início de duelo morno, com o Bahia trabalhando bem a posse de bola no campo de ataque. O Botafogo apostou bem nas jogadas pelos lados, mas não encontrava uma maneira. E o cenário era claro: o Tricolor subia e deixava muito espaço.
Quando começou a jogar em transição, o Davide Ancelotti viu o Glorioso abrir o placar em boa construção. Vitinho foi ao fundo ao ser acionado por Marlon Freitas e rolou na medida para Santi Rodríguez fazer um belo gol.
Ainda houve outras chances nas saídas para o jogo em transição. Jeffinho foi o mais acionado pela esquerda e tirou boas achadas para Savarino e Santi — o atacante, inclusive, foi um dos destaques e aproveitou a chance no time titular. Foi dele o gol antes de o ponteiro dar a primeira volta já no segundo tempo.
Sustos
Ainda que o gol do Bahia tenha provocado um clima diferente na segunda etapa, o Botafogo se colocou em posição de risco ao trocar ataques e não conseguir segurar a bola no campo ofensivo. Rogério Ceni subiu as linhas, colocou meio-campista no lugar de zagueiro e Davide Ancelotti pareceu não entender, mas reconheceu após a partida.

— Tem razão. Eu falei com eles que estou contente porque não era fácil, depois desse gol que a gente não merecia (sofrer), porque estávamos muito bem no jogo. Começamos a segunda etapa muito bem, jogando no campo rival. Depois do que aconteceu contra o Mirassol, o time mentalmente sofreu um pouco esse gol, foi um jogo que a gente não conseguiu controlar bem a posse. Com um jogador mais, precisamos manter um pouco mais a bola. É por isso, acho que foi bastante mental — disse.
No terço final, mesmo que pecando nas finalizações e tomadas de decisão, Arthur Cabral foi fundamental. Fazendo pivôs, distribuindo bem e, quando necessário, acalmando os ânimos.
Já na fase de organização, uma bela exibição da dupla Newton e Marlon Freitas. Jogo de chegada, disputa física, mas sempre alinhados quanto ao posicionamento — ora um, ora outro à frente. Sem Danilo, eles precisarão de sequência e têm respondido bem.
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Não foi uma atuação convincente, como espera o torcedor alvinegro, mas valeram os três pontos na luta pelo objetivo do que restou do ano: a classificação para a próxima Libertadores.
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