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Botafogo associativo diz que grandes investidores estão interessados na SAF

John Textor, sócio-majoritário, vive imbróglio judicial com a Eagle Football

General Severiano é a sede do Botafogo associativo (Foto: Wallace Lima/Botafogo)
imagem cameraGeneral Severiano é a sede do Botafogo associativo (Foto: Wallace Lima/Botafogo)
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Leonardo Bessa
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/08/2025
17:23

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Em meio à disputa entre Eagle Football e John Textor pelo controle da SAF do Botafogo, a gestão da parte associativa do Glorioso se posicionou nesta quinta-feira (14), em petição protocolada na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Nela, o Botafogo de Futebol e Regatas pediu que seus direitos previstos em contrato sejam garantidos.

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➡️ Diretor de marketing do Botafogo esclarece diferenças entre SAF e associativo

O ponto principal são as obrigações da Eagle no acordo estabelecido em março de 2022. O Botafogo associativo citou o que foi firmado com Textor no acordo da venda as ações do futebol.

Duas cláusulas do contrato apareceram na petição. A primeira foi a 3.3, que fala em obrigação do investidor em realizar apostes na SAF de 2022 a 2028 em situações de caixa insuficiente para custear operações, folha de pagamento do elenco alvinegro e investimento.

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Em seguida, a 3.4 indica que o acionista majoritário deve "manter o endividamento da SAF dentro de limites específicos: até quitar todas as parcelas previstas, o endividamento bruto deve ser zero ou o endividamento líquido deve ficar abaixo de percentuais progressivos da receita líquida (50%, 75% e 100% nos três primeiros anos). Após a quitação, o endividamento líquido não pode ultrapassar o dobro da receita líquida anual". As informações iniciais são do "O Globo" e foram confirmadas pela reportagem do Lance!.

João Paulo Magalhães, presidente do Botafogo, ao lado de John Textor (Foto: Divulgação/Botafogo)
João Paulo Magalhães, presidente do Botafogo, ao lado de John Textor (Foto: Divulgação/Botafogo)

Em outro trecho do documento, o Botafogo associativo, presidido por João Paulo Magalhães, garante que há outros investidores interessados na SAF. Em caso de descumprimento das obrigações, poderá haver intervenção para retomada do controle do futebol e uma nova venda no futuro.

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Botafogo otimista

João Paulo Magalhães, por sua vez, já se posicionou a favor de John Textor e contrário a qualquer mudança na estrutura de liderança da SAF. O estadunidense vive guerra nos bastidores com outros membros da Eagle Football, que o acusam de movimentações ilícitas já gestão do Glorioso - ele já foi afastado do Lyon.

Textor negocia junto ao fundo Ares, credor na compra do Lyon e com garantias de ações da SAF, para recomprar o Botafogo e tirá-lo da Eagle, transferindo os ativos a uma nova empresa aberta nas Ilhas Cayman. Há otimismo que o imbróglio será resolvido.

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