Textor x Eagle: entenda a guerra nos bastidores envolvendo o Botafogo
Holding entrou com ação contra o empresário, que tenta comprar novamente o Glorioso

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A briga nos bastidores entre John Textor e Eagle Football vem ganhando novos capítulos e parou na Justiça, com a empresa entrando com ação contra o empresário estadunidense. Movimentações, acusações, insegurança e disputa por ações. Abaixo, o Lance! detalha o imbróglio envolvendo a SAF do Botafogo:
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O problema na Eagle Football começou com a grave crise financeira do Lyon, exposta em abril deste ano. Outros sócios da empresa, que tem Textor como dono, o acusaram de irresponsabilidade e complicações na gestão do clube francês. Ele foi afastado do dia a dia e passou a participar mais da rotina do Botafogo, onde é acionista majoritário.
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Acusações ao dono do Botafogo
A Eagle Football entende que John Textor está articulando nos bastidores uma jogada para assumir totalmente o comando do Botafogo. O grupo chegou a entrar com ação judicial na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para invalidar todas as ações a partir de 17 de julho.
Esta foi a data de uma reunião do Conselho da SAF. Nela, o estadunidense aprovou venda de passivo na casa dos 150 milhões de euros (cerca de R$ 955 milhões) da Eagle. Isso teria sido vendido para uma empresa recém-aberta por Textor nas Ilhas Cayman com intuito de recomprar o Botafogo. Neste mesmo dia, a Eagle se articulava para afastá-lo também do Alvinegro.

No mesmo encontro, o capital da SAF subiu para 100 milhões de euros e foi aprovado empréstimo do mesmo valor (cerca de R$ 650 milhões). Foram incluídas garantias com todas as receitas futuras do Botafogo.
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O clube, por sua vez, emitiu nota oficial sobre o caso e garantiu não ser uma ação para tirar as ações da holding, sendo apenas um resguardo para dívidas que Eagle e Lyon têm, e a SAF do Botafogo cobra com juros — o valor supera os R$ 400 milhões.
Eagle diz que alteração é irregular
De acordo com a holding, por estar afastado, Textor não poderia dar aval sem passar pela diretoria. Do outro lado, Botafogo SAF e Botafogo de Futebol e Regatas (associativo, acionista minoritário), indicam que chegadas de novos aportes passam apenas pelos próprios crivos. Em General Severiano, o clima é de confiança e total blindagem a John Textor por parte do presidente João Paulo Magalhães.
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No Rio de Janeiro, uma decisão judicial antes da ação aberta pela Eagle, garantiu a permanência de John Textor à frente do Botafogo. Nela, quaisquer mudanças na organização da SAF foram congeladas.
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