Thiago Monteiro teve Guga como mentor antes de fazer história no Rio

Aos 21 anos, cearense contou com ajuda do ídolo nacional dentro e fora das quadras

Vitória do brasileiro Thiago Monteiro no Aberto do Rio
Brasileiro Thiago Monteiro bateu Jo-Wilfried Tsonga no Aberto do Rio (Foto: Luiz Pires/FOTOJUMP)

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Personagem de um feito inédito para o tênis brasileiro nesta quarta-feira, Thiago Monteiro (338º da ATP) teve como mentor ninguém menos que Gustavo Kuerten antes de se tornar o primeiro atleta do país abaixo dos 300 melhores do mundo a vencer um top 10.

Ao derrotar o francês Jo-Wilfried Tsonga (9º) no Aberto do Rio, com a torcida a seu favor, o cearense de Fortaleza cravou no currículo seu feito mais expressivo em uma carreira que só pôde ir para frente graças aos projetos sociais de Guga e do técnico Larri Passos. 

Além de ensinar lições valiosas sobre o jogo dentro de quadra, Guga também guiou a joia fora dela. Encarar patrocínios, lidar com as dificuldades financeiras e tomar as melhores decisões no esporte de alto rendimento foram temas de muita conversa entre o ídolo nacional e o aspirante.

- Ele foi muito importante. O instituto dele é como uma agência na minha carreira. Quando fiz a transição eles que me ajudaram a cuidar de patrocínio, tudo. Treinar com um cara que já foi número um... Ele me contava as histórias de como ganhou Grand Slam. Tentei me prender a isso hoje, e em zebras que já aconteceram - disse Thiago.

O melhor ranking de Thiago até hoje foi 254º lugar na ATP. Sem títulos no circuito profissional, ele vem aproveitando para ganhar experiência em torneios do topo Challenger. Em uma dessas ocasiões, na Eslováquia, viveu um dos momentos mais duros da curta carreira.

Uma torção no joelho esquerdo levantou a suspeita de ruptura total do ligamento cruzado anterior. Foi o que a ressonância magnética apontou, inclusive. Mas seu fisioterapeuta, Paulo Roberto Carvalho, fez um trabalho eficaz.

- Eu me recuperei mais rápido do que o normal. Ele acreditava que não era total, porque eu conseguia apoiar a perna no chão, apesar das dores. Voltei aos poucos, fiz fortalecimento e, depois de três meses e meio, voltei a competir em em Campinas (SP). Depois, voltei a ter confiança, fui esquecendo da lesão. Hoje, estou 100% saudável e confiante no meu físico - vibrou.

Agora, ele parece pronto para continuar surpreendendo o Brasil e o mundo.

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