Homenagem para João Havelange, mas sem minuto de silêncio

Rio-2016 pede colocação da bandeira em meio mastro por causa da morte do ex-presidente da Fifa, mas aanalisa se valerá a pena homenagem nos jogos de futebol (teme vaias)

Presidente de honra da Fifa João Havelange conversa com Sepp Blatter
Havelange, que foi sucedido por Joseph Blatter no comando da Fifa em 1998, morreu nesta terça-feira aos 100 anos (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images/AFP)

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Embora tenha pedido ao COI para que todas as bandeiras do Brasil nas Arenas Olímpicas fiquem a meio mastro em homenagem a João Havelange, que morreu nesta terceira-feira, no Rio, o Comitê Rio-2016 não pediu que o mesmo fosse feito com a bandeira olímpica. E ainda estuda se pedirá outras formas de homenageá-lo, como pedir minuto de silêncio nos jogos de futebol (a partida Brasil x Suécia, que começou às 13h, pela semifinal feminina, não teve a homenagem).

- Ainda vamos discutir outras formas para relembrar Havelange. Ele teve papel importante no esporte, ajudou a trazer os Jogos para o Brasil e entendemos que a família dele merece que nós prestemos homenagens a ele - disse o diretor executivo da Rio-2016 Mário Andrada, certamente temendo a possibilidade de vaias por parte dos torcedores durante eventuais minutos de silêncio, já que o nome do ex-dirigente está muito vinculado a casos de propinas na Fifa.

Perguntado se com a morte de Havelange o Comitê Olímpico Internacional aproveitaria o momento para reconhecer o envolvimento do ex-presidente da Fifa e ex-membro do COI (por 40 anos) com a corrupção, o diretor de comunicações da entidade Mark Adams comentou:

- O momento é de reconhecer que uma pessoa de 100 anos que prestou serviços ao esporte morreu e que não é o momento adequado para falar sobre o assunto.

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