Falta de objetivo maior pesou na decisão de parar, afirma Emanuel

No último ato da carreira, campeão olímpico disputa o Grand Slam do Rio com boas recordações de Copacabana e cercado de incentivos. Etapa começa nesta terça-feira

Coletiva do vôlei de praia
Emanuel fará sua despedida do vôlei de praia no Grand Slam do Rio (Foto: Paulo Sergio/Lancepress!)

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Não poderia haver palco melhor para Emanuel encerrar a carreira do que Copacabana. Do mesmo modo, não poderia haver atração maior do que o adeus de um dos atletas mais vitoriosos do vôlei de praia para agitar o Grand Slam do Rio, etapa do Circuito Mundial que começa hoje, com o qualificatório, e vai até domingo.

O campeão olímpico nos Jogos de Atenas (GRE), em 2004, sabe que cada momento da semana será de fortes emoções. Desde a “bronca” do porteiro do prédio onde mora, que não acreditou na notícia da aposentadoria do astro e lhe perguntou por que ele não havia dito antes que ia parar, até uma homenagem feita por árbitros do circuito. Tudo é emoção.

Após ficar fora dos Jogos da Rio-2016, Emanuel viu na cidade olímpica um palco ideal para escrever seu último capítulo como atleta. Foi em Copacabana que ele conquistou uma das vitórias mais marcantes da carreira, quando faturou o Grand Slam do Rio em 1997, com Zé Marco. Em 2003, já com o atual parceiro Ricardo, comemorou o título do Campeonato Mundial no mesmo palco.

– Tudo começou aqui. Lembro que os grandes eventos lotavam. É gostoso vivenciar. Copacabana tem toda uma mística que me faz bem, e todos me trazem pequenas lembranças que formam uma história muito grande – afirmou Emanuel, que explicou o motivo da aposentadoria:

– Tenho de ter um objetivo maior para, aos poucos, diminuir a distância nas pequenas ações. Fora da Olimpíada, minha próxima meta estaria daqui a um ano, em 2017. Para mim, ficou distante – admitiu o atleta, que completará 43 anos em abril.

Já classificados para a chave principal do Grand Slam do Rio, Emanuel e Ricardo só estreiam nesta quarta-feira. O Grand Slam do Rio será a 16ª etapa da história do Circuito Mundial em Copacabana.

Dupla vive um desafio inédito

Campeãs do Open de Maceió do Circuito Mundial, Duda e Elize Maia estão otimistas com a chance de disputar pela primeira vez um Grand Slam, evento com premiação maior do que o conquistado por elas na semana passada. 

– Ainda não treinamos o tempo inteiro juntas. Quando isso acontecer, iremos melhorar ainda mais. Encaro esse torneio como mais um aprendizado – afirmou Elize.

O GRAND SLAM

Qualificatório
Oito vagas serão disputadas por 32 parcerias hoje, a partir das 8h, na Praia de Copacabana. 

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Chave principal

As oito equipes classificadas se juntam a outras 24. Todas serão divididas em oito grupos de quatro times, de acordo com a posição no ranking, e jogarão entre si. Os primeiros de cada grupo avançam às oitavas de final, e os segundos e terceiros disputam a repescagem. A partir das oitavas, a competição segue em sistema de eliminatória até a final, neste domingo.

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