CBV lança Superliga e anuncia Pay-Per-View para edição 2019/2020

Meta da entidade é alcançar a transmissão de 100% dos jogos nesta temporada

Superliga
Superliga foi lançada oficialmente em São Paulo (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) reuniu grandes nomes da modalidade de diferentes épocas para o lançamento da 26ª edição da Superliga. Nesta segunda-feira, a tradicional reunião de craques dos dois naipes aconteceu no Hangar da GOL, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Além da presença de representantes dos 24 clubes, o evento foi marcado por uma série de homenagens a ícones da modalidade e um anúncio: o público terá pela primeira vez a opção do Pay-Per-View para acompanhar as partidas.

A competição estará disponível na televisão e da internet. Os jogos serão televisionados pelos canais SporTV e TV Cultura, outra novidade na temporada, além do online, através do Canal Vôlei Brasil, da TV NSports, com a transmissão de 150 jogos – aliado à entrada do Pay-Per-View, e do Globoesporte.com. Ainda não foi divulgado quanto o torcedor terá de pagar para adquirir os pacotes. A meta da entidade é alcançar a transmissão de 100% dos jogos.

O calendário terá início no dia 9 de novembro no masculino e no dia 12 do mesmo mês no feminino. A maior novidade desta temporada está por conta dos playoffs. Em ambos os naipes os duelos de quartas de final, semifinais e finais serão todos disputados em série melhor de três. As finais da competição feminina estão programadas para os dias 14, 18 e 26 de abril. No masculino a série decisiva será em 19 e 24 de abril, e, caso seja necessário, o terceiro jogo será no dia 2 de maio.

– A CBV julga que a Superliga é o palco onde jogadores e comissões técnicas exibem todas as qualidades que possuem. Por isso, achamos justo homenagear aqui hoje nomes tão importantes para a nossa modalidade. Nossa competição já se consolidou como a mais importante da modalidade no país e é uma das mais equilibradas no mundo. Esperamos mais uma temporada de muita emoção – contou Radamés.

A Superliga masculina contará com o atual campeão EMS Taubaté Funvic (SP), além de Sesi-SP, Sada Cruzeiro (MG), Sesc-RJ, Fiat/Minas (MG), Vôlei Renata (SP), Denk Academy Maringá Vôlei (PR), Vôlei UM Itapetininga (SP), América Vôlei (MG), São Francisco Vôlei-RP (SP), Botafogo (RJ), campeão da Superliga B 2019, e Apan Blumenau (SC), vice-campeão.

No feminino, estarão na disputa o Itambé Minas (MG), campeão em 2018/2019, Dentil Praia Clube (MG), Osasco/Audax (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), Sesc-RJ, São Paulo FC/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Curitiba Vôlei (PR), Esporte Clube Pinheiros (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP). Completam a lista o Valinhos (SP) e o Flamengo (RJ), que subiram da Superliga B 2019.

Uma conquista histórica

Uma das homenagens da manhã de festa no voleibol brasileiro foi pelos 35 anos da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Nomes como Badalhoca, Bernard, Bernardinho, Domingos Maracanã, Fernandão, Marcus Vinícius Freire, Mário Xandó, Montanaro, Renan, Rui Campos e William, além de Jorjão e Brunoro, da comissão técnica, marcaram presença no evento e relembraram a conquista que mudou a história do vôlei verde e amarelo.

– É uma história sendo recontada. São 35 anos da prata em Los Angeles, quando eu era o mais novo daquele time, com apenas 20 anos. E 15 anos do ouro em Atenas, em que eu era o chefe da delegação brasileira pelo COB. Essa nossa geração foi responsável pela transição do amadorismo para o profissionalismo no voleibol aqui no Brasil. Eu tive a felicidade de nunca deixar o esporte e vi esse desenvolvimento acontecer ao longo dos anos, colher os frutos do que plantamos. Por isso fico muito feliz com essa lembrança – contou Marcus Vinícius Freire.

15 anos de um ouro inesquecível

Outro momento marcante do evento foi a lembrança pelos 15 anos da conquista dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004. Para esta homenagem, estiveram presentes no Hangar da GOL ídolos como Anderson, André Heller, André Nascimento, Dante, Giovane, Gustavo Endres, Maurício, Nalbert, Rodrigão, Serginho, além de Ricardo Tabach, Bernardinho e Chico dos Santos pela comissão técnica.

– Nós tivemos gerações diferentes, mas que alcançaram marcas importantes. Em 2004 o grupo era muito talentoso, que aprendeu a vencer. Uma proliferação de talentos incrível. Foi uma honra ter trabalhado com todos eles – disse Bernardinho.

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