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Tite reconhece contraste entre dois tempos da Seleção contra o Peru: ‘É preciso o ‘timing’, o ajuste’

Após goleada por 4 a 0 nesta quinta-feira, comandante detalha maneira como equipe se superou, exalta Everton Ribeiro e afirma que quer enfrentar seleções europeias

'Quando o Everton Ribeiro entra, começa a potencializar a equipe, mas o primeiro foi abaixo do que prevíamos', disse Tite (NELSON ALMEIDA / AFP)
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O técnico Tite detalhou as nuances da Seleção Brasileira na goleada por 4 a 0 sobre o Peru, nesta quinta-feira. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, no Nilton Santos, o comandante falou sobre a discrepância do futebol da equipe entre o primeiro e o segundo tempo.

- Não foi o primeiro tempo que prevíamos tanto na marcação quanto na saída de bola. Ficou abaixo por motivos de qualidade do Peru, intensidade na marcação e pressão alta - disse.

Em seguida, atribuiu ao fato da equipe ter seis alterações a dificuldade de engrenagem. 

- Alguns passes nervosos, como eu chamo, triangulação nervosa, própria de um time muito modificado. Talvez se o Everton (Ribeiro) tivesse entrado antes fosse melhor. É preciso o "timing", o ajuste - e avaliou o contraste com o segundo tempo:

- Quando o Everton Ribeiro entra, começa a potencializar a equipe, mas o primeiro foi abaixo do que prevíamos - completou, garantindo que o jogador do Flamengo tem espaço para ser articulador ao lado de Neymar.

O treinador falou sobre o desabafo que Neymar teve ao fim do jogo e a relação que passa ao camisa 10, que não conteve lágrimas na saída do gramado.

- Tenho relação de lealdade. Com Neymar da mesma forma como com nosso atleta mais novo, que é o Vinícius Júnior. De não externar de forma pública, por vezes, as adversidades e os problemas que tem, sem antes ele ser direcionados diretamente ao atleta - afirmou. 

Tite também falou sobre o desempenho de Gabigol.

- Calma. O futebol é feito de calma, senão a gente cria uma expectativa excessiva de que o jogador já tem que entrar e produzir tudo o que ele faz no clube. Futebol é "timing", uma engrenagem, ele demora um pouquinho até se ajustar - declarou.

O técnico também opinou sobre a soberania canarinha contra rivais sul-americanos e se faltam testes contra europeus.

- Queríamos a seleção da Espanha, Portugal, todas as europeias que nos proporcionassem. Senão a gente fica numa situação imaginária! A preparação que fazemos é da melhor maneira possível - e elencou: 

- O Peru fez grandes jogos na copa do Mundo, fez a final da Copa América passada. A Argentina tem Messi, Lautaro, Aguero, a Colômbia tem Sanchez, Mina, Cuadrado, temos o Uruguai com Suárez, Cavani, Godin... - completou.

O Brasil volta a campo na próxima quarta-feira, contra a Colômbia, às 21h.