O legado da Copa: próximo ciclo terá jovens ‘experientes’ como base da Seleção Brasileira
Elenco da Copa do Mundo conta com jogadores de defesa e ataque que oferecem ao novo treinador uma espinha dorsal
Após a eliminação na Copa do Mundo, o Brasil precisa juntar os cacos e pensar no novo ciclo que se inicia. O fim da "Era Tite" é só uma das mudanças que estão por vir. Com a chegada de um novo técnico, será necessário uma grande reformulação no elenco da Seleção Brasileira, já que nove jogadores que foram ao Qatar possuem 30 anos ou mais. São os casos de Alisson, Weverton, Danilo, Thiago Silva, Alex Sandro, Dani Alves, Casemiro, Éverton Ribeiro e Neymar.
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No entanto, nem tudo é terra arrasada. O treinador que chegar vai ter uma espinha dorsal para iniciar o novo ciclo de Copa do Mundo, principalmente no setor ofensivo. Dos 26 jogadores convocados, quatro possuem menos de 23 anos e todos são atacantes. São os casos de Antony, Vini Jr, Rodrygo e Gabriel Martinelli. Quando acionados, mostraram personalidade e puxam a fila da Seleção Brasileira para o Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
Vale destacar que Éder Militão (24), Marquinhos (28) e Bremer (25), são nomes que oferecem segurança para a manutenção de uma zaga forte. No meio-campo, Bruno Guimarães (25) e Lucas Paquetá (25) possuem qualidade para se manterem no elenco, assim como os atacantes Raphinha (25), Pedro (25) e Richarlison (25), que marcou três gols nesta Copa do Mundo e deixa o Mundial bastante fortalecido.
Já o volante Fred, apesar de ter 29 anos, falou em tom de despedida da Seleção Brasileira, mas deixando claro que confia nos jogadores que permanecerão.
- Todo mundo estava cabisbaixo, mas muitos vão continuar aqui na Seleção. Há muitos jovens ainda e torcemos para que eles, que vão ficar, busquem o hexa e os anos para frente sejam bons para nós. Todo mundo aqui é grande e já sabia que seria o último jogo do Tite e de alguns atletas. Para o pessoal que fica e que vai chegar, desejamos toda sorte do mundo e que seja um ciclo de conquistas.
Além dos citados, é certo que muitos outros nomes surgirão neste novo ciclo, uma vez que todo ano surgem novas revelações. Alguns como Endrick e Vitor Roque já são tratados como realidades e fortalecerão cedo a tarce a Seleção Brasileira. O sonho do hexa seguirá vivo porque talento o Brasil tem de sobra.
