Marcelo festeja faixa de capitão na Seleção, e se recusa a falar sobre ida de Lopetegui ao Real Madrid

O lateral-esquerdo da Seleção Brasileira não falou sobre o seu futuro treinador, demitido da Espanha, mas rasgou elogios ao trabalho de Tite: 'Mudou a cara da Seleção'

Marcelo
Marcelo e Tite participaram da entrevista coletiva deste sábado (Foto: AFP)

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O Brasil estreia na Copa do Mundo neste domingo, às 15 horas, contra a Suíça, em Rostov e como de costume antes das partidas do Mundial, o técnico e o capitão são os escolhidos para falar com a imprensa. Tite e Marcelo participaram da coletiva deste sábado e o foco não foi apenas sobre o primeiro jogo no torneio. Em determinado momento da entrevista, o lateral-esquerdo foi perguntado por um jornalista espanhol sobre Julen Lopetegui, treinador demitido da Espanha às vésperas da Copa e que comandará Marcelo no Reai Madrid. O brasileiro, porém, se recusou a responder. 

Primeiro, Marcelo brincou com o fato de o jornalista ter feito mais de uma pergunta ao mesmo tempo. Respondeu só sobre a parte técnica da Seleção e ignorou sobre Lopetegui. Assim que terminou de falar, o jornalista insistiu, mas Marcelo deu de ombros.


- Vamos para a próxima pergunta - disse.

Na sequência, Marcelo exaltou o trabalho de Tite e também falou sobre ter sido escolhido o capitão da Seleção para a estreia na Copa. Ele comemorou e recebeu com naturalidade, citando o posto que ocupa no Real Madrid.

- Eu sou o terceiro capitão do Real Madrid desde 24 anos, com 26 fui o segundo. É algo que eu gosto sim, parte da liderança que posso passar. Quem decide é o professor, mas aqui todo mundo contribui com alguma coisa. E eu me sinto, sim, na parte de contribuir com experiência, com 30 anos, queira ou não queira você ganha experiência. Quero, sim, representar meu país. Lá atrás você pensa um monte de coisa, sonho, e pensa em representar o país, e hoje estou aqui e como capitão - afirmou Marcelo.

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Sobre Tite, ele disse que o treinador revolucionou o comando da Seleção. Em 21 jogos, foram 17 vitórias, três empates, uma derrota e apenas cinco gols sofridos (85,7% de aproveitamento).

- Já falei várias vezes. O professor mudou completamente a cara da Seleção, ele passa tudo mastigadinho, é tudo muito mais fácil. Ele, o Cléber, a comissão toda. Fica mais fácil entender o método dele. Não vou ficar aqui falando as coisas boas deles, todo o mundo já sabe. Estamos aqui focados por um só objetivo, que se Deus quiser a gente vai conseguir. Todo mundo tem um pouquinho, dentro dessa família, de liderança, de alegria, outro que vem com um pouquinho mais de força. Cada um tem um pouquinho disso - declarou Marcelo.

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