Como Matheus Cunha 'encantou' Ancelotti e se aproxima da Copa do Mundo
Atacante esteve presente em todas as listas do italiano

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Matheus Cunha vive um dos momentos mais consistentes da carreira e começa a colher o reconhecimento dentro da seleção brasileira. O atacante do Manchester United chega à sua quarta convocação consecutiva e se firma cada vez mais como uma das opções de confiança do técnico Carlo Ancelotti. A fase positiva reacende a expectativa de presença na lista final para a próxima Copa do Mundo.
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O bom momento de Cunha não surgiu por acaso. O atacante foi presença constante nas listas de Ancelotti desde a estreia do treinador à frente da seleção. Embora tenha perdido partidas das Eliminatórias contra Chile e Bolívia por uma lesão muscular, o jogador do Manchester United foi decisivo nas oportunidades que teve. Nos últimos amistosos, diante de seleções asiáticas, deu assistência para Vinícius Júnior marcar o quinto gol na vitória sobre a Coreia do Sul, evidenciando entrosamento com os companheiros de ataque.
Antes de chegar ao Manchester United, Cunha foi um dos principais nomes do Wolverhampton na temporada 2024/25. Disputou 36 jogos, sendo titular em 31, marcou 17 gols e deu 6 assistências. Com média de 123 minutos por participação direta em gols e 3,3 finalizações por partida, destacou-se entre os atacantes brasileiros da Premier League. O desempenho chamou a atenção pela constância e pela força física: venceu quase metade dos duelos e sofreu em média 2,1 faltas por jogo, mostrando poder de resistência — característica valorizada por Ancelotti.
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Já em 2025/26, sua transição para o Manchester United trouxe novos desafios. Em 11 partidas, 9 como titular, ainda busca ritmo, somando 1 gol e números sólidos em movimentação ofensiva, com 2,6 finalizações por jogo e 45% de eficiência nos duelos. Mesmo assim, a comissão técnica da seleção destaca o empenho e o entendimento tático do jogador.
O atacante representa o perfil moderno que o treinador busca: intensidade física, polivalência tática e regularidade em alto nível no futebol europeu.
Com Ancelotti no comando, Cunha participou de 4 jogos pela seleção, sendo titular em 2, com 2 assistências e papel ativo na construção ofensiva. Sua média de 1,5 passes decisivos por partida e 49% de eficiência nos duelos confirmam a boa forma. Um dos momentos marcantes foi na vitória sobre o Paraguai, primeira sob o novo treinador, quando o atacante substituiu Richarlison e participou diretamente do gol de Vini Jr., usando a combinação de força e velocidade que impressionou o técnico italiano, fatores que o aproximam, cada vez mais, de um lugar na próxima Copa do Mundo.

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