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São Paulo lança nova parceria de inovação com foco em receita e novos produtos

São Paulo fará parceria com startups com foco em receita

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Izabella Giannola
São Paulo (SP)
Dia 21/10/2025
11:46
Atualizado em 24/10/2025
12:26
São Paulo x Fortaleza no Morumbis
imagem cameraParceria conversa com o campo de inovação do São Paulo (Foto: Fabio Giannelli/AGIF)

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O hub de inovação do São Paulo, que se chama Inova.Sao, lançou um projeto inédito no futebol brasileiro . No caso, a criação do Inova.São Ventures, uma Corporate Venture Builder – CVB. Em resumo, o clube poderá contar com startups que entrarão no portfólio de produtos do clube.

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Existem duas frentes em cima desta novidade. Para os torcedores, é uma forma de criar novos produtos como aplicativos, novos benefícios, experiências exclusivas, programas de engajamento e serviços. Para o clube, será uma forma de criar receita e gerar economia com o uso de soluções que substituam produtos e serviços utilizados. Desta forma, gastos serão otimizados e uma eficiência operacional criada.

José Oliver, head de inovação do São Paulo, explicou em coletiva de imprensa como este projeto impacta o clube. Na sua resposta, destacou que independente do momento do futebol, ter inovação é uma forma de alavancar o São Paulo. A tendência é que se torne referência neste ramo até 2030.

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- Esse projeto pode se tornar muito grande por ser pioneiro. Acreditamos que podemos aproveitar as estruturas e somar, melhorando os pontos estratégicos no clube para que a eficiência esportiva seja cada vez mais relevante. O projeto abrange novas frentes, é um produto pensado de forma estratégica para que, em 2030, o São Paulo seja o clube mais inovador das Américas. Independentemente do momento do São Paulo, ou você olha de forma muito estratégica para o futuro, ou você aproveita o que temos de robusto nos momentos de crise. No caso, nossa marca, nossa estrutura, nossos 22 milhões de torcedores em um projeto que vai trazer novas soluções - explicou José Oliver.

A ideia é tornar o São Paulo um dos clubes mais "high techs" da América Latina nos próximos anos. A parceria conta com a FCJ Group e a Sportheca. Neste período de cinco anos, o esperado é que o clube leve 50 startups para o portfólio.

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A proposta envolve todo o ecossistema do São Paulo, abrindo espaço para que empresas, torcedores, atletas, conselheiros, empresários, sócios e demais públicos acompanhem de perto a evolução da inovação no clube e no mercado de esportes e entretenimento, por meio da CVB. A expectativa é que exista uma captação de R$ 11 milhões neste período.

Além disso, o Inova.São espera gerar mais de R$90 milhões em novos negócios nos próximos anos.

Moises Assayag, especialista em finanças no esporte e consultor do São Paulo, detalhou como esses movimentos ajudam nos clubes brasileiros como o Tricolor.

- Os movimentos recentes de captação de investimento que o São Paulo tem feito mostram que alguns clubes brasileiros estão, cada vez mais, em busca de soluções inovadoras para enfrentar desafios financeiros. Há diversas alternativas viáveis no mercado, tanto para gerar novas receitas quanto para fortalecer a marca e atrair parceiros estratégicos - disse.

Evento aconteceu no Morumbis (Foto: Izabella Giannola/ Lance!)
Evento aconteceu no Morumbis (Foto: Izabella Giannola/ Lance!)

Como isso afeta o futebol do São Paulo?

O head de inovação explicou como esta novidade impacta o futebol do São Paulo. Em meio aos problemas dentro de campo, Julio Casares não marcou presença no evento por estar no CT da Barra Funda, focado neste lado.

Em suma, a ideia é desenvolver tecnologia para economizar em outras pontas. Na resposta, futebol europeu foi tomado como exemplo.

- Dividimos em duas frentes. No que o projeto entrega ao futebol, hoje quase todos os clubes oferecem estrutura e metodologia; o que passa a diferenciar é a habilidade do atleta, a qualidade do técnico e, sobretudo, a tecnologia. No mercado europeu, o fator crítico é acelerar o recovery do jogador e qualificar decisões com dados. Por isso, importar soluções consolidadas e trazê-las ao Brasil virou um dos pilares da tese focada no futebol, construída a partir de conversas com as diretorias internas e do mapeamento de dores, entre elas a do próprio departamento de futebol. Investir em novas tecnologias "entra na conta" porque gera ganho concreto: recuperação mais rápida, processos baseados em informação e suporte direto ao treinador para decisões mais ágeis. Projetos de inovação levam algum tempo para maturar, mas, quando a tecnologia está dentro de casa, o retorno aparece, e é isso que diferencia o negócio lá fora - completou.

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