PERGUNTA DO SÓCIO L!: Ilsinho surpreende ao comentar legado de Zubeldía no São Paulo
Ex-jogador e comentarista concedeu entrevista exclusiva ao Lance!

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Inegavelmente, a passagem de Luis Zubeldía pelo comando do São Paulo foi marcante. Entre abril de 2024 e junho de 2025, o treinador esteve à frente do Tricolor em uma trajetória caracterizada por intensidade à beira do campo — com destaque para suas participações contundentes nas coletivas de imprensa — e por um início promissor, que incluiu bons momentos na temporada anterior. No entanto, a equipe não conseguiu manter uma linha de evolução consistente, o que resultou em um trabalho irregular ao longo deste ano.
Para comentar esse período turbulento do argentino no clube, ninguém mais apropriado do que alguém que conhece bem o peso de vestir a camisa tricolor: Ilsinho, ex-jogador com duas passagens pelo Soberano, sendo a mais emblemática entre 2006 e 2007. Em ação exclusiva para participantes do plano craque do programa Sócio Lance!, o assinante Elton Pires teve a oportunidade de questionar o ex-atleta sobre sua avaliação da passagem de Zubeldía pelo São Paulo. Assista ao vídeo acima:
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Pergunta Sócio Lance!:
— Você que é um dos "principais fãs" do técnico Zubeldía, conta para gente qual foi o principal legado que ele deixou no São Paulo?
Ilsinho:
— Claramente, ele consome meus conteúdos . Agora, falar em legado do Zubeldía: acho que o maior legado do Zubeldía é dar carrinho fora de campo. Eu era contra tudo que o Zubeldía fez desde o início, mesmo quando ele estava em uma sequência invicta de 14 jogos. Se eu não me engano, metade foi empate, ou mais da metade. Eu não gostava. Ele, no pré-jogo e no pós-jogo, nas entrevistas, era muito bom, mas eu não gostava do sistema que ele usou desde o começo. Eu apontei desde o ano passado e apanhei muito por isso, fui muito criticado. Não tenho nada contra a pessoa, só não gostava do jeito que ele escalava o time , não gostava da leitura dele durante o jogo.
— Acho que ele foi prejudicado pela pré-temporada, pela viagem na pré-temporada — e aí não é culpa dele. Mas ele tem muita culpa no planejamento de futebol, dos jogadores no início do ano. O planejamento que ele fez era ruim. Ele pega um grupo com certa facilidade (na Libertadores), os times estavam em um nível de disputa inferior. Então ele consegue ali a segunda melhor campanha, mas eu não vejo legado no trabalho do Zubeldía, não. Muito pelo contrário. Eu vejo vários buracos, vários erros. Uma galera dentro do clube fala que ele era muito gente boa. Talvez esse seja o maior legado dele: deixar essa boa impressão da pessoa Zubeldía — que eu não conheço e não posso falar. Mas, do treinador Zubeldía, acho que o maior legado é a calça para dentro da meia e os carrinhos que ele dava fora de campo.
Ilsinho, ídolo do São Paulo 🔴⚪⚫
Natural de São Bernardo do Campo, Ilsinho iniciou sua carreira profissional em 2006, no Palmeiras, clube pelo qual já atuava nas categorias de base e onde foi promovido ao time principal como lateral-direito. No meio da temporada de estreia, no entanto, transferiu-se para o São Paulo, onde atuaria pelas duas temporadas seguintes.
Tricolor de berço, Ilsinho não apenas realizava o sonho de vestir a camisa do clube do coração, mas também começava a escrever uma trajetória de destaque na história recente do São Paulo. O ex-jogador viveu uma das melhores fases do clube neste século e foi peça importante nas conquistas do Campeonatos Brasileiros de 2006 e 2007 — parte do tricampeonato consecutivo que se completaria em 2008.

Inicialmente reserva, Ilsinho ganhou espaço no time titular comandado por Muricy Ramalho. Tornou-se uma grata surpresa no elenco e chamou atenção do futebol brasileiro com sua habilidade nos dribles, arrancadas em velocidade e cruzamentos precisos. Sua ascensão deu segurança à comissão técnica e foi crucial para o título de 2006, antes de deixar o clube ao fim de 2007.
Em 2011, foi anunciada oficialmente a volta de Ilsinho ao São Paulo. O ícone tricolor retornou ao clube cercado de expectativa por parte da torcida. No entanto, sua segunda passagem não teve o mesmo brilho da primeira. Frequentemente atrapalhado por lesões e com dificuldades para retomar o ritmo de jogo ideal, ele não conseguiu se firmar no elenco. Ao fim do contrato, o clube optou por não renovar o vínculo.
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