Primeiro título da "Nova Academia" do Palmeiras completa 10 anos; campeões relembram decisão
Verdão venceu o Peixe na final da Copa do Brasil e iniciu sequência de títulos

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Completa-se nesta terça-feira (2) 10 anos do título da Copa do Brasil conquistado pelo Palmeiras diante do Santos, no Allianz Parque, o primeiro troféu daquele período de "virada de chave" na história recente do clube. Naquele momento, entre as contratações consideradas fundamentais para o processo de retomada estavam os laterais Zé Roberto e Lucas, apresentados como peças centrais da nova fase que a diretoria buscava consolidar.
Após um ano de muitas turbulências em 2014, o Palmeiras entrou em 2015 apostando forte no discurso de reestruturação. A primeira medida veio no comando do departamento de futebol: Alexandre Mattos assumiu a liderança da reformulação, ampliou a equipe com profissionais de diferentes áreas e promoveu uma ampla renovação do elenco, que recebeu mais de duas dezenas de reforços ao longo da temporada.
— O ano de 2015 no Palmeiras foi um ano incrível. Foi uma temporada inesquecível. Por quê? Porque eu vivi intensamente aquele ano de 2015. Eu fui uma das primeiras contratações. Eu digo para todo mundo, com clareza, que 2015 foi o ano mais intenso de toda a minha trajetória dentro do futebol, porque eu chego em 2015 como uma das primeiras contratações e aí era uma reformulação de elenco. Um elenco de 2014 tinha passado dificuldade, brigou para não cair. Em 2013, disputou a Série B; 2012 caiu… — disse o lateral Lucas Marques em exclusividade ao LANCE!.

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Paralelamente, o clube fechou o patrocínio máster com a Crefisa e viu o programa de sócio-torcedor Avanti crescer de forma expressiva, alcançando a liderança nacional no segmento. O Allianz Parque também se firmou como peça importante no ressurgimento palmeirense, tornando-se um ativo fundamental dentro e fora de campo.
— Morei em Perdizes, que é um reduto palmeirense, morei perto do CT, que era ali em Perdizes também. Então vivi intensamente o clube, vivi intensamente. Foi muito legal — explicou.
Final contra o Santos
A final da Copa do Brasil foi disputada contra o rival Santos, o mesmo adversário que, meses antes, havia enfrentado o Palmeiras na decisão do Campeonato Paulista. As polêmicas começaram muito antes da bola rolar, ainda em confrontos anteriores, com direito a máscaras de Ricardo Oliveira, provocações em entrevistas e muita rivalidade.
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Zé Roberto relembrou o ambiente vivido pelo elenco ao longo daquela temporada e destacou como o grupo conseguiu transformar um momento de pressão em força para conquistar o título. Segundo o ex-lateral, a união interna e a preparação emocional foram determinantes para que o Palmeiras entrasse em campo confiante diante do Santos.
— Logo no primeiro semestre, jogadores novos, buscando identificação com o clube, chegamos na final do Paulista contra o Santos. A gente perdeu. No segundo, pega o Santos de novo na Copa do Brasil. Quando a gente chega, chega em um momento ruim, no qual a maior parte da imprensa, os próprios torcedores, achavam que o Palmeiras ia tomar uma goleada. A gente se fechou, passamos a não escutar o externo, ajustamos alguns pontos de melhoria, parte tática e técnica, e foi onde nos fortalecemos para aquele jogo — disse Zé Roberto.

— E aí, quando vamos para aquela final no Allianz, com a festa, todo aquele ambiente, eu não tive dúvida nenhuma de que seríamos campeões antes mesmo de começar o jogo. São detalhes que eu lembro que fizeram a diferença. O clube trabalhou internamente, colocou frases, fotos no corredor. A torcida fez um corredor quando o ônibus chegou, fogos. Eu lembro, assim, de uma forma muito positiva. Traz sempre algo novo das coisas que fizeram a diferença — completou.
No primeiro encontro, vitória santista por 1 a 0 na Vila Belmiro, com gol de Gabigol. Na volta, no Allianz Parque, com 40 mil torcedores, vitória 2 a 1 e título garantido nos pênaltis, inclusive com Zé Roberto cobrando uma das penalidades.
— Até eu, jogador experiente, quando chegou os últimos minutos e o Ricardo Oliveira faz o gol, me deu uma dor de barriga. Chegou aquele momento, foi nervoso. Aquela conquista foi muito suada — finalizou.
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