Apesar de briga com FPF, Scarpa dá valor ao Paulista: ‘É a nossa imagem’

Palmeiras rompeu relações com a Federação Paulista de Futebol desde a polêmica decisão do Estadual de 2018, mas o meia diz que o problema política não atrapalha em campo

Scarpa sorriu e pensou bem antes de falar sobre o árbitro de vídeo no Paulista
Scarpa sorriu e pensou bem antes de falar sobre o árbitro de vídeo no Paulista (Cesar Greco/Agência Palmeiras)

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Nesta quinta-feira, quando foram definidas datas e horários das semifinais do Campeonato Paulista, o Palmeiras manteve o seu rompimento com a Federação Paulista de Futebol (FPF) ao não mandar representantes para o Conselho Técnico. Mas a briga política, acirrada desde a polêmica final do Estadual do ano passado, não muda o foco do time no título. Quem assegura é Gustavo Scarpa, ressaltando o peso da imagem de clube e atletas em campo.

- Sabemos das dificuldades e brigas entre Palmeiras e Federação, mas, a partir do momento em que entramos em campo, estamos nos expondo. É a imagem do Palmeiras, dos jogadores. Entramos para vencer, independentemente do campeonato - discursou o meia, escolhido para dar entrevista coletiva antes do treinamento desta tarde, na Academia de Futebol.

Mas os problemas políticos causaram uma espécie de saia justa para o meia ao falar com os jornalistas. O camisa 14 foi questionado a respeito do árbitro de vídeo, que gerou reclamação no Verdão no gol do Novorizontino na ida das quartas de final e um debate nas redes sociais entre Palmeiras e FPF. E sorriu, avisando que precisaria de um "media trainning" para responder melhor.

- (O VAR) É uma coisa boa... É claro que tem dificuldade porque, às vezes, demora para ter uma decisão ou outra, mas é importante ter o VAR, porque acaba ajudando no jogo. As injustiças acabam sendo menores. Acho importante. Precisa ter algumas adaptações ainda, mas é válido - comentou, mais à vontade ao negar qualquer favoritismo ou inferioridade entre Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, os semifinalistas do Paulista.

- São quatro grandes clubes, os quatro maiores do Brasil. É difícil citar algum favorito. Precisamos respeitar, porque agora é um campeonato à parte. Clássico é um jogo extremamente difícil, ainda mais com as equipes qualificadas que tem. Não tem essa de quarta força, todos têm condições de vencer. Quem acertar mais e errar menos, ganha - falou, respeitando o São Paulo, adversário do Palmeiras nas semifinais.

- Adversário muito difícil, um grande clube. Passou por um momento difícil, mas vem crescendo, pegando confiança, e tem uns meninos que jogam bem pra caramba. Precisamos ter cuidado. Vamos tentar impor nosso ritmo, buscando as vitórias. Claro que respeitando o vizinho aqui, mas vamos tentar vencer - opinou o meia, que pode começar jogando a ida das semifinais, neste sábado, no Morumbi (a volta será no dia 7, no Allianz Parque).

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