Defesa do Vasco iguala seu melhor início de Brasileiro na história

Cruz-Maltino tem a defesa menos vazada do campeonato

Vasco x Grêmio - Castan
Leandro Castán vem sendo um dos destaques do time (Rafael Ribeiro / Vasco)

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Como jogador, Ramon se tornou um dos atletas mais vitoriosos da história do Vasco e também um dos maiores artilheiros do clube, com 96 gols marcados. Como treinador, apesar da ótima fase de German Cano, um dos principais destaques do seu início de trabalho não tem sido o ataque, mas sim a solidez defensiva.

Em quatro jogos nesse Brasileirão, o time sofreu apenas um gol, e de pênalti, contra o São Paulo. Fernando Miguel, inclusive, chegou a defender a primeira cobrança, mas o VAR mandou voltar porque o camisa 1 se adiantou. No mais, não sofreu gols, passando zerado contra Sport, Ceará e Grêmio.

Um mérito também dos zagueiros. A dupla Leandro Castan e Ricardo Graça, montada por Ramon - com Abel, Werley formava a zaga com o capitão -, tem tido ótimas atuações. Mesmo com o Vasco tendo disputado um jogo a menos, Graça é 6º jogador com mais cortes defensivos (22) e Castán é o 12º (17). O experiente defensor é ainda o 18º que mais realizou interceptações até o momento, com oito.

Com apenas um gol sofrido nas quatro primeiras rodadas, o Cruz-Maltino repete os inícios das temporadas 72, 73, 79 e 83. Ou seja, há 37 anos que a defesa não tinha números tão bons em um começo de Brasileiro. Na era dos pontos corridos, é o seu melhor desempenho. Para se ter uma ideia, no ano passado, à essa altura da disputa, a equipe já havia sofrido 10 gols.

Na última vez que isso ocorreu, em 1983, o Vasco contava com Acácio no gol, que conquistaria o bicampeonato brasileiro em 89, o lateral-direito Galvão, cria do Bonsucesso, mas que havia sido contratado junto ao Joinville, os zagueiros Orlando Fumaça, ex-Americano, e Celso, que seria campeão da Champions League com o Porto em 86/87, e o lateral-esquerdo Pedrinho Vicençote, que fez parte da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 82.

MELHORES INÍCIOS DEFENSIVOS DO VASCO NO BRASILEIRO
- Gol sofridos após 4 jogos

- 1972 - 1 gol - Andrada, Paulo César, Joel Santana, Moisés e Alfinete
- 1973 - 1 gol - Andrada, Paulo César, Renê, Moisés e Alfinete
- 1979 - 1 gol - Leão, Paulinho Pereira, Ivan, Orlando e Marco Antônio (Paulo César)
- 1983 - 1 gol - Acácio, Galvão, Celso, Orlando Fumaça e Pedrinho
- 2020 - 1 gol - Fernando Miguel, Pikachu (Cláudio Winck) (Cayo Tenório), Leandro Castan, Ricardo Graça e Henrique

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