Tijuca dedica primeira vitória na Superliga à atleta baleada nas costas
Atleta já pensar em voltar às quadras

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O Tijuca Tênis Clube conquistou, nesta quarta-feira (27), a sua primeira vitória na Superliga de vôlei. O triunfo veio sem a oposto Julia Azevedo, atleta baleada nas costas após uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. Mesmo com o susto e debilitada, a atleta esteve presente de cadeira de rodas na partida para apoiar o time. Ao final, Julia foi homenageada.
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— Eu mandei uma mensagem no grupo do time, eu falei com elas aqui agora, antes de começar o jogo. No grupo do time eu desejei sorte para todo mundo, principalmente para o meu time do Manchetão, para que elas ganhassem. Eu estou aqui do lado de fora torcendo para cada uma delas — disse Julia ao Lance! antes da partida.
A situação de Julia aconteceu em um momento decisivo para o time. Pela primeira vez, o Tijuca enfrentaria uma equipe abaixo dele na tabela. Além disso, o oponente era o Sorocaba, principal rival do carioca na Superliga B, vencida pelo Tijuca. Ainda assim, a sorridente atleta fez questão de estar ao lado do time, não do jeito que gostaria.

A força de Julia foi sentida pelas colegas de equipe. Matheus Bieler, técnico do time, contou ao Lance! que o time chegou na partida com apenas três treinos. Na segunda-feira, o Tijuca não conseguiu treinar. Matheus foi assaltado no mesmo dia que Julia, mas saiu sem ferimentos graves.
— Acho que o time inteiro estava muito abalado, a gente não conseguiu nem treinar na segunda de manhã, só conseguimos fazer três treinos para o jogo. Mas isso não é desculpa, a gente sabia que era um importante jogo, a gente se uniu, a gente jogou por ela também. Acho que isso fez total diferença para a gente, a união do grupo — explicou Matheus.
Julia busca rápida recuperação para voltar às quadras do Tijuca Tênis Clube
Nada abalada pelo susto, Julia só pensa na hora de voltar para às quadras. A atleta fará fisioterapia para a recuperação da área atingida. A previsão é que ela esteja liberada para as atividades físicas dentro de um mês, mas ainda não há previsão para o retorno efetivo às quadras da Superliga.
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— O vôlei é a minha vida, o esporte é a minha vida. Estou vendo maneiras, se existe algum tipo de terapia para regenerar o músculo mais rápido, para conseguir curar a ferida que está por dentro e ver se eu consigo voltar. A partir da semana que vem, mais ou menos, vou começar a buscar maneiras para me recuperar logo — disse Julia.
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