Quem é Júlia Coutinho, campeã na Copa do Mundo de Ginástica
Brasileira de apenas 15 anos é um dos destaques da nova geração

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Enquanto Rebeca Andrade e companhia não retornam às competições, o brasileiro pode ficar tranquilo e acompanhar os destaques da nova geração da ginástica artística em ação. O último fim de semana foi de chuva de medalhas na Copa do Mundo de Koper, na Eslovênia: ao todo, o Brasil subiu ao pódio seis vezes, incluindo o ouro de Júlia Coutinho, de apenas 15 anos, no solo.
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A competição na Eslovênia foi apenas a segunda etapa de Copa do Mundo de Júlia, que estreou em competições adultas internacionais em abril deste ano, no Troféu Cidade de Jesolo, na Itália. Na ocasião, ela foi a quinta colocada na final do solo.
- Eu vim da minha primeira Copa do Mundo, conquistei o primeiro lugar no solo e estou muito feliz. Foi uma experiência única, uma mistura de nervosismo e alegria - avaliou a ginasta do Flamengo.
Brasileirinho, Baile de Favela e Maria, Maria
O ouro de Júlia Coutinho veio com série embalada pelo clássico 'Maria, Maria', de Milton Nascimento, seguindo uma tradição já consolidada por grandes referências da ginástica brasileira. Júlia não era nem nascida quando, em 2003, Daiane dos Santos conquistou a primeira medalha de ouro do país no Mundial de Ginástica, ao som do choro 'Brasileirinho', de Waldir Azevedo, ganhando o mundo.
Mais de 20 anos depois, em Paris, Rebeca Andrade também fez sucesso no solo com um ritmo tipicamente brasileiro, conquistando o ouro inédito para a ginástica do Brasil em Jogos Olímpicos. Rebeca foi a campeã ao som de um medley que misturava Beyoncé, funk e, claro, a música Baile de Favela, que ganhou o mundo nos Jogos de Tóquio.
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Foi no solo que veio a primeira medalha em competições adultas de Júlia Coutinho, com a prata no Brasileiro de Ginástica de 2024. Antes de viajar para a Copa do Mundo, Júlia disputou o Troféu Brasil de Ginástica, em Brasília, e faturou a medalha de bronze no aparelho.

Inspiração nos Jogos do Rio 2016
O interesse de Júlia Coutinho pela ginástica surgiu com os Jogos Olímpicos do Rio 2016, quando uma jovem Flávia Saraiva ganhou o mundo com seu carisma e chegou às finais da trave e do individual geral. Hoje, Júlia atua pelo Flamengo, mesmo clube de Flávia, Rebeca, Jade Barbosa e Lorrane Ferreira, medalhistas de bronze por equipes em Paris.
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