Por que João Fonseca deve ter chances de avançar em Roma
Brasileiro tem condições de passar pelo irregular Marozsan na estreia

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Se não é das mais fáceis, como era de se esperar em um Masters 1000, a chave de João Fonseca em Roma pode não ser tão assustadora. Na estreia, em confronto inédito, o número 1 do Brasil e 65º do mundo enfrenta um adversário que está longe de ser dos mais regulares, o húngaro Fabian Marozsan, 61º do planeta, ex-36, de 25 anos.
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Enquanto o número 1 do Brasil conquistou, aos 18 anos, em fevereiro, em Buenos Aires, seu primeiro ATP, o húngaro nunca chegou a uma final de ATP. Em Masters 1000, neste ano, Marozsan soma um triunfo em cinco partidas (contra o espanhol Pablo Martinez, em Indian Wells). Na carreira, são 18 vitórias e 12 derrotas nesse nível de torneio.
O brasileiro, por sua vez, ganhou quatro das sete partidas em Masters 1000 na temporada, com 5 triunfos em nove jogos desse nível na carreira (desde 2024).
Segundo o perfil do húngaro no site da ATP, o drop shot (curtinha) é seu golpe preferido. Vale lembrar que João Fonseca teve dificuldades com essa jogada na derrota para De Jong, na estreia do Challenger em Estoril, na quarta-feira passada.
Adversário de João Fonseca ganhou de Wild em cinco sets
Em janeiro, em sua terceira de 11 vitórias em 22 jogos em 2025, Marozsan ganhou uma batalha de cinco sets contra o paranaense Thiago Wild, na estreia do Aberto da Austrália.
Curiosamente, tanto João Fonseca quanto o adversário na estreia em Roma vêm de duas derrotas. O brasileiro parou na segunda rodada em Madri, diante do americano Tommy Paul, e na estreia do Challenger de Estoril, diante do holandês Jesper de Jong (93º). Já o húngaro foi superado pelo campeão alemão Alexander Zverev (2º), na semifinal em Munique, e pelo italiano Flavio Cobolli (36º) na estreia em Madri.
Até hoje, Marozsan soma seis vitórias em 14 partidas na carreira contra top 10. E a maior delas foi justamente em Roma, na terceira rodada de 2023, quando surpreendeu o espanhol Carlos Alcaraz (2º).
Neste ano, em janeiro, na quadra rápida de Hong Kong, o húngaro conquistou seu único triunfo contra top 10 neste ano, sobre o russo Andrey Rublev (8º). No mês seguinte, no entanto, também na quadra rápida, só que em Roterdam, o tenista da Rússia deu o troco no adversário.
Aliás, foi contra Rublev que o pupilo de Guilherme Teixeira conquistou, em janeiro, na Austrália, em sua estreia em Grand Slams, a maior vitória da carreira até aqui. Naquela semana, o russo era o nono do mundo (vídeo abaixo).
Rublev aguarda por João Fonseca ou Marozsan
Por ironia do destino, Rublev aguarda o vencedor de João Fonseca x Marozsan para saber seu oponente na estreia na capital italiana. Depois de cair nove posições no ranking, por não ter defendido o título em Madri, o russo é o 17º do mundo nesta semana.
Campeão no piso rápido de Doha, em janeiro, Rublev, de 27 anos, está longe de viver sua melhor temporada. Já são 11 vitórias em 21 jogos em 2025. Nos dois primeiros Masters 1000 no saibro neste ano, o russo só ganhou duas partidas, uma delas por W.O., contra o francês Gael Monfils, em Madri. Já em Monte Carlo, o número 1 da Rússia derrotou o mesmo rival, mas perdeu, na rodada seguinte, para o também francês Arthur Fils (vídeo abaixo).

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