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Ouros inéditos impulsionam Brasil no Mundial de Atletismo Paralímpico

País lidera o quadro de medalhas, com 36 pódios

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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 02/10/2025
17:37
Maria Clara Augusto conquistou a medalha de ouro pela primeira vez
imagem cameraMaria Clara Augusto conquistou a medalha de ouro pela primeira vez (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

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Nesta quinta-feira (2), o Brasil teve mais um dia positivo no Mundial de Atletismo Paralímpico em Nova Déli, na Índia. Ao todo, foram quatro ouros e duas pratas conquistadas, incluindo os títulos inéditos de Maria Clara Augusto nos 400m T47 (deficiência nos membros superiores) e de Antônia Keyla nos 1500m T20 (deficiência intelectual).

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➡️Brasileira conquista marca histórica no Mundial de Atletismo Paralímpico

A potiguar Maria Clara concluiu a prova em 56s17, registrando seu melhor tempo da carreira, superando a atleta neutra Anastasiia Soloveva, com 57s63, e a alemã Jule Ross, com 57s78. Apesar de ser sua primeira medalha de ouro, a atleta já havia subido ao pódio em Nova Déli, com a medalha de prata nos 100m.

— Já esperava correr melhor que o tempo de São Paulo. O tempo todo eu vinha com o trabalho mental de: ‘você consegue, você treinou, é só continuar fazendo o certo’. E consegui fazer isso na pista. Foi muito trabalho, desde o ano passado que vinha trabalhando para bater a marca, com o trabalho do treinador, para melhorar cada vez mais. E vou colocar o desafio para ele, que é bater o recorde mundial dessa prova - declarou.

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O Brasil também teve um representante no topo do pódio na prova masculina dos 400m. O maranhense Bartolomeu Chaves conquistou o bicampeonato mundial na classe T37 (paralisados cerebrais) ao correr para 50s13. O atleta foi medalhista de ouro na mesma prova em 2024, e conquistou o bronze em 2023.

Outro ouro veio com Antônia Keyla, que se tornou campeã mundial pela primeira vez na prova dos 1.500m T20 (deficiência intelectual). Com tempo de 4min19s22, ela superou não apenas as adversárias Barbara Bieganowska-Zajac, da Polônia, e Annabelle Colman, da Austrália, mas garantiu o novo recorde mundial.

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Título e recorde

A amapaense Wanna Brito, do arremesso de peso F32 (paralisados cerebrais), subiu ao lugar mais alto do pódio com lançamento para 8,49m, garantindo também o recorde mundial da prova. A ucraniana Anastasia Moskalenko, com a prata, e Evgeniia Galaktionova, de país neutro, completaram o pódio.

— Estou muito feliz. Dei meu máximo, meu braço está doendo até agora. […] Quando eu perdi nos clubs, eu fiquei meio triste, mas ainda tinha o peso, e eu sabia que ia dar certo. E deu certo. Hoje foi meu dia. Eu senti que ia dar bom. O club é uma prova mais de extremos. No peso, eu consigo fazer melhor, é um movimento mais fechado, menos instável. O recorde de 8,18m eu sabia que dava para fazer. A distância que eu alcancei hoje, eu nunca tinha feito. Foi a primeira vez. 8,49m eu nunca tinha feito - declarou.

Wanna Oliveira registrou o recorde mundial em Nova Déli
Wanna Oliveira registrou o recorde mundial em Nova Déli (Foto: Cris Mattos/CPB)

Medalhas de prata

As provas de campo ainda renderam mais uma medalha para o Brasil com Thiago Paulino, que garantiu a prata no lançamento de disco F57 (atletas que competem sentados), com marca de 45,69m. Na pista, Thomaz Ruan também conquistou a medalha de prata na prova dos 400m T47 (deficiência nos membros superiores).

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