Nova prova de natação nas Olimpíadas de Los Angeles 2028: como é?
O Brasil poderia ter ganhado melhadas caso a modalidade fosse adicionada antes

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O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou em abril de 2025, uma nova categoria da natação para os Jogos Olimpícos de Los Angeles, em 2028. A inclusão das provas de 50m da natação nos nados costas, borboleta e peito, feminino e masculino.
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Essas provas já fazem parte do calendário do Mundial de Esportes Aquáticos e o Brasil já teve grandes representantes: a pernanmbucana, Etiene Medeiros, foi a primeira brasileira mulher brasileira a ser campeã em um mundial de piscina longa, foi ouro nos 50m costas do Mundial 2017, em Budapeste (Hungria), além de faturar duas medalhas de prata, na edição de Kazan em 2015 e em Gwangju em 2019.
Durante o Troféu José Finkel, realizado entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro, no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo, o atleta Kauã Santos Carvalho, de 17 anos, é uma das promessas do SESI-SP para a prova de 50m peito e está atento à nova oportunidade.
— Fiquei feliz com a oportunidade que se abriu para mim. Se eu já tenho oportunidades nas provas de 100m e 200m peito, terei mais uma chance de competir nos 50m peito — disse o nadador.
— São estratégias diferentes. Nos 200m é pura estratégia, nos 100m você precisa dosar um pouco, mas se dosar demais acaba ficando devagar. Nos 50m, é uma prova muito rápida, então tem que acertar os fundamentos: uma saída explosiva, acertar o breakout (a golfinhada da saída), a transição que vai levar para o nado até o final, e sempre manter o quadril acima da água. Se deixar uma dessas coisas escapar, seu tempo pode aumentar bastante — explicou Kauã.
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A prova começa com um tempo de reação rápido e um mergulho, seguido por uma potente golfinhada submersa até, aproximadamente, a marca de 15 metros. Ao emergir, o nadador inicia as braçadas e um forte batimento de pernas, preservando a posição de streamline para minimizar o arrasto. A respiração é estratégica e mínima para não interromper a fluidez.
Quantas medalhas o Brasil poderia ter ganho nas provas de 50m?
É impossível calcular o número exato de medalhas olímpicas que o Brasil "perderia" pela ausência das provas de 50m nos Jogos. No entanto, os brasileiros sempre dominaram as provas rápidas nos Mundiais (em piscina curta).
César Cielo venceu a prova dos 50m livre duas vezes (2010, 2014). Nicolas Santos conquistou o título três vezes nos 50m borboleta (2012, 2018, 2021) e Felipe França mais três vezes nos 50m peito (2010, 2014, 2016), além do título de Etiene Medeiros nos 50m costas em 2014.
Portanto, contando apenas esses resultados, o Brasil teria nove títulos mundiais em provas que não eram olímpicas.
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