Com multicampeões, veja destaques do Brasil no Mundial de Natação Paralímpica
Competição em Singapura foi encerrada no último sábado (21)

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No último sábado (27), a delegação brasileira encerrou sua participação no Mundial de Natação Paralímpica, em Singapura na sexta colocação do quadro de medalhas, com 39 medalhas, sendo 13 ouros, 16 pratas e 10 bronzes. Com menor número de pódios em relação às duas edições anteriores, o Brasil contou com os multicampeões Carol Santiago, Gabrielzinho e Mariana Gesteira para impulsionar a classificação.
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Assim como nas últimas edições, o Brasil levou uma delegação de 29 atletas ao Mundial, mas não conseguiu repetir sua melhor campanha na competição, registrada em 2022, na Ilha da Madeira. Na ocasião, o país terminou em terceiro na classificação geral, com 53 medalhas (19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes). Na edição seguinte, em Manchester 2023, o Brasil foi o quarto colocado, com 46 medalhas (16 ouros, 11 pratas e 19 bronzes).
Consolidando o favoritismo
Aos 40 anos, Carol Santiago se tornou tetracampeã mundial dos 100m livre e 50m livre na classe S12 (baixa visão), além de tricampeã nos 100m costas. Após a passagem por Singapura, a nadadora chegou à sua 24ª medalha em Mundiais. Além das medalhas individuais, Carol, que também conquistou três ouros nos Jogos Paralímpicos de Paris, integrou a equipe que levou a medalha de prata no revezamento 4x100m livre 49 pontos.
Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, foi a Singapura buscar o tricampeonato e cumpriu a promessa. Em sua terceira participação em campeonatos mundiais, ele conquistou o título nos 50m livre, 100m costas e 200m livre da classe S2 (comprometimento físico-motor). Além disso, ele já havia feito história ao bater o recorde mundial dos 150m medley na classe S3, destinada a atletas com deficiências menos limitantes que a do mineiro.
Mariana Gesteira foi outra brasileira que consolidou seu nome no Mundial de Natação Paralímpica. Em Singapura, a atleta de 30 anos se sagrou tricampeã dos 50m livre s9 (comprometimento físico-motor), além de ter obtido o ouro nos 100m costas e a prata nos 100m livre.
Entre os atletas que subiram ao pódio nos Jogos de Paris 2024, além de Carol Santiago e Gabrielzinho, o catarinense Talisson Glock, conquistou a medalha de prata nos 400m livre S6 (comprometimento físico-motor) e ficou em sexto nos 100m livre.

Estreantes em alta
A paulistana Alessandra Oliveira, de apenas 17 anos, disputou seu primeiro Mundial da melhor maneira possível, com o título dos 100m peito SB4 (comprometimento físico-motor) e quebra do recorde mundial da prova, com tempo de 1min43s21. A melhor marca do mundo até então era da norueguesa Sarah Louise Rung, registrada em 2014.
Beatriz Flausino, de 21 anos, também estreou no lugar mais alto do pódio. A paulista foi campeã dos 100m peito S14 (deficiência intelectual) e se tornou recordista das Américas, com tempo de 1min12s61.

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