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Jogadoras brasileiras de vôlei, que estão presas no Nepal, tiveram hotel invadido

Mayra Souza e Ana Flávia disputavam campeonato no país antes do ocorrido

Ana Flávia e Mayra Souza, jogadoras de vôlei brasileiras presas no Nepal (Foto: Reprodução/Instagram)
imagem cameraAna Flávia e Mayra Souza, jogadoras de vôlei brasileiras presas no Nepal (Foto: Reprodução/Instagram)
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porWilson Gonzaga Spiler,
Dia 11/09/2025
11:31
Atualizado há 1 hora

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As atletas Mayra Souza e Ana Flávia Galvão, ponteira e levantadora, respectivamente, tiveram o hotel onde estavam hospedadas na cidade de Pokhara, no Nepal, invadido durante os protestos que eclodiram no país asiático na última terça-feira (9). Ambas disputavam uma competição de vôlei pelo Karnali Yashvis e fugiram às pressas do prédio, sendo transferidas para outro hotel. Ainda não há previsão de quando poderão retornar ao Brasil.

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– Foi muito desesperador. Dava para ouvir barulhos de pessoas gritando, coisas quebrando e estrondos mesmo quando já estávamos escondidas na mata – relatou Ana Flávia ao ge.

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Jogadoras na competição

Para a disputa da segunda edição da Everest Women's Volleyball League, Ana Flávia e Mayra Souza chegaram ao Nepal em 1º de setembro. Uma nova rodada da competição estava agendada para esta terça-feira, mas foi cancelada devido aos protestos.

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As brasileiras e suas companheiras de time foram levadas para outra instalação em Pokhara, mais afastada dos conflitos. Agora, aguardam uma definição sobre o fim das manifestações para saber quando poderão voltar para casa.

Incêndio em supermercado durante protestos no Nepal (Foto: Reprodução/Prabin Ranabhat/AFP)
Incêndio em supermercado durante protestos no Nepal (Foto: Reprodução/Prabin Ranabhat/AFP)

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Motivo dos protestos

Redes sociais como Facebook e Instagram estão temporariamente bloqueadas por decisão do governo, imposta na semana passada. O bloqueio não foi bem recebido por parte da população nepalesa, na qual cerca de 90% usa internet, que iniciou os protestos com o slogan "bloqueiem a corrupção, não as redes sociais".

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Manifestantes ocuparam o conjunto do Parlamento nepalês e incendiaram a sede do legislativo e as casas dos ministros. O primeiro-ministro do Nepal, KP Sharma Oli, renunciou ao cargo em meio à intensificação dos protestos populares contra o governo.

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