Joanna Maranhão assume presidência do Conselho de Ética do COB

Ex-nadadora foi eleita pela Assembleia Geral do Comitê Olímpico do Brasil em 2022

joanna maranhão
Joanna Maranhão ocupa o cargo até janeiro de 2024 (Foto: Washington Alves/COB)

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A ex-nadadora Joanna Maranhão assumiu, nesta segunda-feira, a presidência do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil. Como uma das cinco conselheiras da instituição, ela participa de um rodízio promovido pela entidade, no qual os membros ocupam o cargo por cerca de um ano. Assim, ela se torna a primeira mulher e primeira ex-atleta no posto.

O Conselho de Ética foi criado em 2018, com o objetivo de definir, de acordo com os valores predeterminados pela Carta Olímpica e pelo Código de Ética do Comitê Olímpico Internacional (COI), os parâmetros éticos dos agentes que regem e atuam pelo COB. O grupo também é responsável por julgar o descumprimento das regras impostas referentes aos princípios estabelecidos.

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- É com imensa honra e ciência da grande responsabilidade, que assumo a Presidência do Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro. Agradeço ao Sami pelo trabalho prestado ao longo do último ano, que me serve de exemplo de uma liderança harmônica e em prol de um Movimento Olímpico mais ético. É com esse aprendizado que inicio esse processo, na busca de que possamos nos aproximar cada vez mais da Comissão de Atletas e demais atletas que fazem parte do Movimento Olímpico. Sei que posso contar com os demais conselheiros nessa nova missão - disse a ex-atleta.

Joanna Maranhão é uma ex-nadadora brasileira que participou dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Na época, ela tinha apenas 17 anos, sendo considerada uma grande promessa da natação no país. Além do currículo olímpico, Joanna conquistou sete medalhas em Pan-Americanos, sendo três de prata e quatro de bronze, entre 2003 e 2015.

- Parabenizo a Joanna por esta conquista e tenho certeza de que cumprirá mais essa missão com excelência, além de conduzir os trabalhos com independência, colocando-se à disposição para ouvir, propor e fortalecer os valores éticos relacionados ao esporte. Fico feliz também, porque é um espaço cada vez maior que os atletas ocupam no Comitê Olímpico do Brasil - afirmou Paulo Wanderley, Presidente do COB.

Além da ex-atleta, Sami Arap Sobrinho, ex-presidente da Confederação Brasileira de Rúgb, faz parte do Conselho de Ética como um membro "não-independente". Outros três nomes independentes, ou seja, sem ligação com o comitê, compõem os cargos da entidade. São eles: o educador físico Humberto Panzetti, o desembargador federal Ney Bello, do TRF1, e o tenente-coronel Guilherme Faria da Silva, ligado ao vice-presidente do COB, Marco La Porta.

O trabalho no cargo, que dura quatro anos, é voluntário e determinado em votação da Assembleia Geral do Comitê Olímpico do Brasil. Os cinco nomes foram eleitos em abril de 2022. 

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