Fala de chefão da NBA sobre transmissões gera revolta; entenda
Adam Silver, chefe da NBA, defendeu o novo e bilionário acordo de mídia da organização

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Uma declaração recente de Adam Silver, comissário da NBA, gerou intensa controvérsia e um debate sobre o futuro do consumo de conteúdo esportivo. Ao abordar as preocupações com o aumento do custo para os espectadores sob o novo acordo de direitos de transmissão da liga, o comissário minimizou o impacto financeiro, o que provocou uma onda de reações negativas.
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O pivô da polêmica ocorreu durante uma entrevista na qual o comissário foi questionado sobre a fragmentação das transmissões, que exigirá múltiplas assinaturas para um acompanhamento completo da temporada. Em sua defesa do novo modelo, Adam Silver proferiu a citação que gerou a principal controvérsia:
— Há uma quantidade enorme do nosso conteúdo que as pessoas podem consumir de graça. Este é um esporte baseado em highlights… Instagram, TikTok, Twitter… YouTube.
A repercussão foi imediata. Nas redes sociais, a fala foi recebida com forte desaprovação. Críticos apontam que a declaração demonstra um distanciamento da gestão da liga em relação à sua base de torcedores mais dedicados, que valorizam a experiência de assistir às partidas em sua totalidade, e não apenas clipes de jogadas de efeito. A sugestão foi interpretada como um descaso com o público que investe tempo e dinheiro para seguir seus times.
Acordo de US$ 76 bilhões para transmissão dos jogos da NBA
A discussão está inserida no contexto do novo acordo de direitos de mídia da NBA, avaliado em aproximadamente US$ 76 bilhões por 11 anos. O contrato estabelece uma nova era para as transmissões da liga, com pacotes de jogos distribuídos entre parceiros como Disney (ESPN/ABC), NBC (Peacock) e Amazon (Prime Video).

Essa estratégia, embora financeiramente lucrativa para a NBA e suas franquias, resultará em um aumento de custos e complexidade para o consumidor final, que precisará navegar por diferentes serviços de streaming para ter acesso a uma cobertura ampla. Em sua defesa, o comissário ressaltou que o acordo também prevê um aumento no número de partidas televisionadas em canais de TV aberta nos Estados Unidos.
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