F1: Russell relembra vitória em Interlagos e alerta sobre chuva
O GP de São Paulo acontece entre os dias 7 e 9 de novembro

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George Russell não esconde o carinho por Interlagos, um palco histórico que marcou a sua primeira vitória na Fórmula 1 em 2022. Em seu retorno ao Brasil, o piloto da Mercedes exaltou a paixão dos fãs e o legado do circuito, que, para ele, sempre proporciona corridas icônicas.
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—O Brasil parece sempre entregar uma corrida icônica… Há algo sobre estes circuitos históricos que sempre produzem grandes corridas na história, então este é um circuito que contém tanta história da F1 — comentou Russell.
O britânico lembrou de grandes momentos da Fórmula 1 sediados na capital paulista, como as disputas de título em 2008 e 2012, e, claro, o seu triunfo pessoal.
—Há corridas memoráveis para mim como fã de F1, em oposição a ser um piloto, então eu me lembro de assistir à corrida de 2008 aqui com Lewis [Hamilton], vencendo o campeonato. Também me lembro da corrida de 2012 com Sebastian [Vettel], [Felipe] Massa e Alonso, lutando pelo campeonato — comentou.

Chuva em Interlagos
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Apesar do entusiasmo com a corrida, Russell abordou um tema sério que tem afetado a qualidade e a segurança das corridas de F1 no Brasil nos últimos anos: a chuva forte.
O britânico deixou claro que o maior desafio nas corridas molhadas não é a falta de aderência dos pneus, mas sim a visibilidade zero causada pelo spray levantado pelos carros.
—Acho que, para ser honesto, nas corridas na chuva, o maior desafio é a visibilidade. Os pneus estão ok, temos aderência suficiente, mas quando você está dirigindo a 330 km/h na reta, e cada pneu está levantando, acho que é tipo 50 litros de água por segundo, você tem toda essa água no ar, você simplesmente não consegue ver para onde está indo. Este é o grande problema — afirmou.
—Quando você está dirigindo na reta nesta velocidade, você pode muito bem estar de olhos fechados, porque você simplesmente não consegue ver fisicamente o carro à sua frente — concluiu.
Quando questionado sobre possíveis soluções para o problema climátio enfrentado na maioria dos anos, o piloto trouxe uma resposta inusitada.
—Eu não sei qual é o futuro, tenho certeza que algo com IA (Inteligência Artificial) poderia nos ajudar, nos dar uma projeção no visor dos carros à frente, caso haja perigo, eu não sei, mas não é simples de se ver do cockpit — disse.
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