Bruno Bulldog se vê pronto para ser campeão no UFC: ‘Em alto nível’
Brasileiro enfrenta o sul-coreano Hyun Sung Park no UFC Vancouver

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Bruno "Bulldog" Silva está em busca do cinturão dos moscas, antes disso, no entanto, se prepara para vencer no UFC Vancouver deste sábado (18). O brasileiro enfrenta o sul-coreano Hyun Sung Park pelo card preliminar do evento. Com exclusividade ao Lance!, o lutador destacou sua preparação para a nova etapa e para conquistar o mais alto nível no Ultimate.
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Confira entrevista na íntegra com Bruno Silva
— Pronto, preparado e querendo, com certeza. Já faz 6 anos que eu estou no UFC, já tenho uma experiência de treino muito grande e rodei muitas academias, então eu sei que o meu nível é alto de luta. Como você falou, eu lutei com o Joshua Van, ele me ganhou no último minuto da luta, mas a luta estava muito boa, um lutão, e, com certeza, prova que eu estou nesse nível mundial dos top 15 da categoria. Eu estou pronto, em alto nível. O que muda a derrota e a vitória é um detalhe muito pequeno que muda na luta de alto nível. Então, com certeza, eu me sinto preparado — afirmou Bruno.
A luta citada aconteceu em junho deste ano, quando o brasileiro enfrentou o birmanês Joshua Van. O último adversário de Bruno, inclusive, é o próximo desafiante ao cinturão do peso-mosca contra o também brasileiro Alexandre Pantoja. Na ocasião contra Bulldog, apesar do domínico leve nos assaltos iniciais, o jovem lutador terminou com a vitória por nocaute técnico no terceiro round.
Bruno vinha já de um resultado negativo contra Manel Kape em dezembro de 2024. Ao perder para Van, empatou seu cartel no UFC com quatro vitórias, conquistadas consecutivamente, e quatro derrotas. Os camps (períodos de treinamento) e combates não foram as únicas preocupações na carreira de Bulldog desde sua entrada no Ultimate.
Lesão marcou a carreira de Bulldog
Embalado com dois triunfos, o brasileiro precisou interromper as atividades no ano de 2021 devido a uma lesão séria no pé. Ao Lance!, Bulldog contou como foi descobrir a gravidade do problema e a recuperação, que o deixou de fora do octógono por mais de um ano.
— Então, a lesão foi uma coisa nova para mim, porque eu nunca tinha me lesionado sério assim, de fazer uma cirurgia e tal, e foi uma coisa nova que, tipo, quando eu fiquei sabendo assim, fiquei até meio que em choque assim, porque eu estava andando normal e fui lá no médico, ele falou, não, você vai ter que fazer cirurgia. O quê? Cirurgia por quê, meu pé só está doendo e tal, eu não imaginava que estava tão ruim assim, porque foi uma cirurgia bem complicada, ligamento e cartilagem — comentou.
Apesar de a lesão não permitir treinos, esse tempo "parado" não passou em vão para Bruno, que voltou para o Brasil para matar saudade da família. De volta a cidade natal, o lutador peso-mosca pode ver que os Estados Unidos também se tornara sua "casa", onde se prepara diariamente para o UFC.
— Eu tive que ir para o Brasil de volta, então voltei para casa da minha família. E fiz tudo que tinha que ser feito, foi ruim, porque tive que ficar mais de um ano parado para se recuperar de tudo isso, mas também teve o lado positivo, entende? De estar perto da família de volta e ficar junto com o pessoal. Mas é sempre assim, quando eu estou aqui, sinto saudade de lá, quando eu estou lá, sinto saudade daqui — confessou o brasileiro.
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Lutar no Brasil e torcida brasileira no UFC
Com o fim do UFC Rio, o apoio da torcida brasileira ficou em evidência entre os lutadores presentes, principalmente no show feito durante a luta de Charles do Bronx. Mesmo de longe, Bruno pôde sentir esse carinho dos fãs do Brasil, mas não deixou de criticar algumas atitudes que acompanha nas redes sociais.
— Com certeza (recebo muito carinho da torcida), mas a gente sabe como os fãs de luta são: você ganhou, você é um herói, você perdeu, você é um merda. Então a gente até fica meio que bolado com isso, porque quando a gente ganha, é muita mensagem e a galera ama a gente, mas quando a gente perde, a galera odeia a gente — afirmou.
Mesmo com as críticas, Bulldog não deixou de sonhar em competir no Brasil com o estádio lotado. O lutador já lutou em solo brasileiro antes, em Brasília, só que sem público por causa da pandemia do Covid-19. Em 2020, o peso-mosca perdeu para o tcheco David Dvorakpor decisão unânime.

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