Biografia de Bruninho expõe momento difícil da carreira: ‘Virada de chave’
O levantador vai defender o Campinas nesta temporada

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O ex-jogador da Seleção Brasileira de vôlei masculino, Bruninho, lançou na última quinta-feira (7) sua biografia, “Entre sombras e vitórias”, em que relembra os altos e baixos de sua carreira e dedica uma parte do livro ao pai, Bernardinho, e aos amigos próximos Neymar e Gabriel Medina.
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O livro começa com o vice-campeonato nas Olimpíadas de Londres, em 2012, episódio apontado pelo jogador como um dos momentos mais duros de sua carreira.
— O livro já começa mostrando um momento que talvez tenha sido a minha virada de chave. Eu perdi o chão. Talvez tenha perdido o sentido de voltar à quadra. Passar por aquilo foi doloroso, mas também foi importante para o meu crescimento e, de alguma maneira, para o futuro, que acabou com a conquista do ouro no Rio — relembrou.
O atual levantador de Campinas ainda comentou sobre a importância da saúde mental e como o equilíbrio foi fundamental para continuar jogando.
— Em alguns momentos, eu precisei me reconectar, me encontrar e buscar um autocuidado com a minha mente. Se mostrar vulnerável não é um problema. Isso era um tabu por muito tempo, mas hoje conseguimos falar mais abertamente. Espero ser mais um exemplo para ajudar as pessoas a terem uma vida mais serena e equilibrada — disse.
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Bernardinho, Neymar e Medina
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O pai e os amigos do jogador entraram como coadjuvantes na biografia, mas tiveram um papel importante para o desenvolvimento de Bruninho.
— Durante a leitura, muitas vezes eu parava porque me emocionava. Foi duro ler algumas coisas que eu não tinha percebido até então. Desde o fato de os pais terem se separado à derrota de Londres. Eu sabia que tinha sido difícil, mas não sabia que tinha sido tão difícil. Como pai, como eu não percebi algumas coisas? É vida real. Ao ler o livro, eu não sei quem aprendeu mais com quem: se fui eu com ele ou ele comigo — comentou Bernardinho.
Neymar e Medina, por sua vez, assinaram o prefácio e elogiaram o amigo.
— É uma amizade de muitos anos. Chamei eles pela admiração, mas também porque são atletas e sentem muitas das frustrações que eu senti ao longo da minha vida. Além, claro, de serem grandes nomes do esporte, mas de outras modalidades, então achei que tinha tudo a ver. Nossa amizade é muito positiva. A gente consegue trocar muitas ideias em relação a isso também — disse Bruno.
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