Alonso nega estar à espera de rivais e enfatiza que é ‘dono do próprio destino’ na F1

Espanhol tem um histórico de mudanças no mínimo surpreendentes

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Fernando Alonso está na Aston Martin desde o ano passado (Foto: Martin KEEP / AFP)

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Fernando Alonso sabe que é um dos nomes mais valiosos do atual mercado de pilotos da Fórmula 1, mas o espanhol negou que esteja à espera das decisões dos rivais para definir o que fará no próximo ano. Por mais que tenha escolhas controversas na carreira, o bicampeão reafirmou que é “dono do próprio destino”.

Aos 42 anos, Alonso tem um histórico de mudanças no mínimo surpreendentes ao longo das 21 temporadas nas quais marcou presença na elite do automobilismo mundial. Após os títulos conquistados com a Renault em 2005 e 2006, o asturiano transferiu-se para a McLaren e protagonizou uma das maiores rivalidades da história com o então novato Lewis Hamilton.

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A estadia em Woking durou apenas um ano, com Alonso retornando à Renault na temporada seguinte para, dois anos depois, ir para a Ferrari. Mas o espanhol não conseguiu o tão sonhado título com os italianos nas cinco temporadas que por lá ficou. E para o choque de todos, deixou Maranello para retornar à McLaren.

Dessa vez, a união de Alonso com a tradicional equipe inglesa perdurou por quatro campeonatos, porém muito longe da competitividade vista em 2007, quando disputou o título até a última corrida. Fernando, então, deixou a F1 ao final de 2018 para retornar em 2021 novamente com o grupo Renault, que levou a marca Alpine para a categoria. Foi mais uma aposta furada, até que o veterano optou por trocar o time com o qual foi campeão duas vezes pelo ousado projeto capitaneado por Lawrence Stroll.

Em 2023, a Aston Martin começou a temporada como segunda força, e Alonso viu uma chance real, ainda que pequena, de finalmente voltar a vencer no GP de Mônaco daquele ano, porém terminou em segundo, atrás de Max Verstappen. Dali em diante, contudo, a equipe de Silverstone não conseguiu acompanhar o desenvolvimento das rivais, e Alonso já afirmou que ter um carro capaz de subir ao degrau mais alto do pódio é uma das razões para fazê-lo permanecer na F1 em 2025.

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Em meio aos rumores de que é a escolha de Christian Horner para a vaga de Sergio Pérez na Red Bull, o bicampeão enfatizou que qualquer decisão tomada será pela sua própria vontade.

- Eu escolhi quando sair de uma equipe, quando entrar em uma equipe, escolhi quando deixar a Fórmula 1 e quando voltar. E agora vou escolher o que farei no próximo ano. Não vou seguir o que os outros fazem, deixar que ditem meu destino. Farei isso sozinho. Seja para o bem ou para o mal, sou desse jeito - explicou.

Fórmula 1 retorna com a temporada 2024 neste final de semana, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, em Suzuka.

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